A empresa Mensa Brasil selecionou brasileiros superdotados para realizar teste de QI e identificar quem são as pessoas mais inteligentes do mundo. Fundada em 1946, no Reino Unido, ela é a responsável por realizar os processos para descobrir as pessoas com inteligência acima da média. Mais de 15 cidades do Brasil participaram do teste neste ano.
Os superdotados como são chamados, ou superinteligentes, representam apenas 2% da população do planeta com o quociente de inteligência (QI) muito acima da média, segundo a reportagem do G1.
A Mensa informou que o processo de Q1 é padronizado, para pessoas a partir de 17 anos e que estejam cursando o ensino superior. O teste é do tipo culture fair, que independem da língua falada e dos conhecimentos específicos dos candidatos.
“São testes possíveis de serem aplicados em grupos (5 a 10 participantes), que é a forma como a gente realiza essa aplicação, mas naturalmente de forma individualizada e com a supervisão de um psicólogo ou uma psicóloga no local”, explicou Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil.
A empresa não divulga todos os detalhes do projeto, incluindo candidatos e fotos: “O teste em si, considerando o processo das explicações preliminares, da realização até a finalização, tem uma duração aproximada de 1 hora no total. Então, é um processo relativamente rápido e simples”, acrescentou.
Mensa tem no total 145 mil integrantes e mais de 19 brasileiros superdotados foram selecionados este ano incluindo pessoa das cidades de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Belém.
Média da população de superdotados no Brasil é de 100 pontos
A população nacional apresenta um QI de 100 pontos, com uma variação de 15 pontos para mais ou para menos. Já quem possui um QI acima da média, os valores são bem maiores que este. Para atingir a pontuação da Mensa Brasil é necessário chegar a 131 pontos ou mais.
A organização britânica declara que o método para identificar essas pessoas “é uma forma de ajudar a democratizar o acesso à informação e o conhecimento das pessoas sobre as suas próprias capacidades cognitivas”, explicou o presidente.
“Indivíduos possuem um olhar diferenciado para o mundo, fazendo com que apresentem comportamentos e/ou pensamentos diferentes da maioria das pessoas. Isso pode gerar rótulos, estigmas e incompreensão, fazendo que eles possam ser cobrados demais (precisando ser bons em tudo, por exemplo) ou possam não ser aceitos nos grupos em geral por causa do seu modo de pensar e agir”, explicou Priscila Zaia, psicóloga especialista em superdotação e supervisora nacional da Mensa Brasil.
Segundo ela, quem identifica que é superdotado acaba colaborando para si mesmo em outras questões como indivíduo e até em suas relações sociais.
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