O turismo espacial tende a ser uma nova modalidade cada vez mais comum na rotina dos endinheirados ao redor do mundo. A Virgin Galactic, empresa criada pelo bilionário britânico Richard Branson, já deu início às vendas de ingressos para as viagens. Contudo, não se sabe ao certo quando os voos serão realizados até o espaço.
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O preço não é barato. Para garantir essa viagem, o cliente irá pagar uma taxa de US$ 150 mil (algo em torno de R$ 770 mil) para se cadastrar e outra taxa de US$ 300 mil (algo em torno de R$ 1,5 milhão) antes do voo. O valor total em reais é equivalente a R$ 2.321.730.
A empresa pretende chegar a mil ingressos vendidos. Essa comercialização das passagens se iniciou entre 2005 e 2014, quando a empresa ainda testava os serviços. Neste período, os assentos foram reservados por US$ 200 mil dólares. Estava incluso no pacote os valores dos dias de treinamento, além do voo.
Vale informar que existem muitos famosos que já garantiram sua passagem, como Angelina Jolie, Justin Bieber e Lady Gaga.
Como será o turismo espacial
Os passeios terão duração de 90 minutos e irão partir nos Estados Unidos, do Novo México. Entretanto, a nave não sairá da órbita da Terra, pois trata-se de um voo suborbital. Contudo, é garantida a ausência de gravidade por alguns minutos e vista de cima da Terra.
No voo, a nave será carregada por um avião depois de atingir 40 mil pés de altitude (equivalente a 12 km). Em seguida, a nave irá se desprender do avião, quebrando assim a barreira de velocidade do som em 60 segundos.
A estrutura da nave comporta dois pilotos e seis passageiros. Também possui grandes janelas e 16 câmeras, garantindo assim, uma bela visão e registros do momento. No topo da trajetória, os passageiros irão flutuar por cerca de 4 minutos antes do avião entrar na atmosfera novamente.
Quanto custa fazer turismo espacial
Existem outras empresas que intensificaram a disputa pelo famoso turismo espacial, como SpaceX de Elon Musk e Blue Origin de Jeff Bezos. Os valores ainda são uma incógnita na maioria dos casos – até mesmo porque é difícil mensurar o custo-benefício de um modelo de negócio tão novo.
A Blue Origin, por exemplo, vem pedindo s pessoas interessadas que entrem em contato diretamente. Até agora, a única faixa de preço que a empresa divulgou foram os US$ 28 milhões que um vencedor de um leilão gastou no ano passado.
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