O universo tem inúmeros mistérios para os quais ainda não temos resposta, mas os avanços recentes prometem nos fazer entender muito mais sobre eles. A mais recente descoberta foi a do que pode ser o exoplaneta mais novo já registrado.
Exoplaneta mais novo já registrado pode ter sido descoberto
O registro foi feito por um telescópio no Chile, o ALMA (Atacama Large Millimeter Array), considerado o maior telescópio de rádio do mundo, com seu conjunto de 66 antenas, 54 delas com 12 metros de diâmetro e as outras com 7.
A pesquisa foi publicada no The Astrophysical Journal Letters, um espaço reservado para publicações desse tipo.
Até o momento, não foi comprovado se tratar ou não de um exoplaneta, nem se ele realmente é o mais novo já descoberto. Esses detalhes deverão ser esclarecidos com investigações mais aprofundadas.
Características do possível exoplaneta
A partir das informações obtidas, é possível estimar que o planeta orbita uma estrela relativamente jovem, a AS 209, na constelação Ophiuchus. O planeta aparentemente tem uma massa semelhante à de Júpiter.
Basicamente, tudo que observamos até agora foi um “disco circumplanetário”, que se acredita ser responsável por criar luas e até desenvolver novos planetas.
Porém, tudo pode acabar sendo apenas um monte de poeira cósmica captada pelo telescópio chileno.
Cientistas precisam de mais informações para chegar a uma conclusão
Infelizmente, o telescópio ALMA, mesmo com toda a sua potência, ainda é bastante limitado e não pode dar aos pesquisadores informações suficientes para que eles chegassem a uma conclusão.
Esse não é o fim da história, afinal de contas, se é poder de exploração espacial que eles precisam, existe uma opção, já no espaço, capaz de verificar objetos a distâncias absurdas. O Telescópio Espacial James Webb (JWST).
Super tecnologia do JWST pode determinar se é ou não o exoplaneta mais novo
Usando sua tecnologia de leitura com luz infravermelha, o Webb tem a tecnologia necessária para atravessar até as camadas mais espessas de gás e poeira.
Os planos dos pesquisadores envolvem usar o telescópio para verificar a idade da estrela e depois, caso confirmem que ela é velha o suficiente para produzir planetas, ultrapassar na camada gasosa analisando se um planeta existe no local. O Webb vai permitir até descobrir informações sobre a composição química e atmosférica do objeto.
Dados sobre a formação de um exoplaneta, principalmente um formado em um disco circumplanetário gasoso, vai nos dar informações úteis sobre a dinâmica de sistemas planetários, podendo ser relacionada com o nosso próprio.
Exoplanetas é como chamamos os planetas que se encontram em órbitas de outras estrelas, no caso, fora do nosso sistema solar.
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