É fato: robôs auxiliares que salvam vidas podem se tornar essenciais em hospitais. É o que tudo indica após a necessidade de proteção “humana” nos períodos de crise, como vividos durante a pandemia do COVID-19. A mudança representa a tecnologia em serviço do ser humano, inclusive para cuidar de seus semelhantes.
Máquinas podem ser úteis para melhor condição de trabalho nos hospitais
Trabalhar em hospitais nunca foi uma tarefa fácil. Seja médico ou enfermeiro, o constante cuidado e preocupação com a saúde dos pacientes e sua segurança podem gerar muito estresse ao executar longas jornadas no ambiente de trabalho.
Médicos e enfermeiros, normalmente, trabalham em regimes de escala com plantões de até 12h – uma jornada exaustiva, mas necessária para o bom funcionamento da unidade de saúde.
Após a pandemia, algo que já era visto como auxiliar, se tornou essencial durante o período: a ajuda de robôs para executar as mais diversas tarefas nos hospitais.
A necessidade de minimizar o contato humano no tratamento e casos de contaminação por parte dos agentes de saúde, revelaram a importância do alinhamento entre a tecnologia e os trabalhos previstos nas unidades hospitalares.
O TechCrunch fez uma análise dos mais interessantes exemplos de empresas focadas em produzir robôs utilizados como ferramenta durante o período pandêmico.
Segundo o blog norte-americano, o uso de robôs é uma importante ajuda no trabalho – principalmente para os enfermeiros, tornando o trabalho destes menos estressante e mais simples.
Iniciativas de startups crescem visando a criação de robôs auxiliares na enfermagem
Já existem diversos exemplos de robôs que auxiliam médicos em cirurgias delicadas, mas também existe a frente que visa facilitar o trabalho dos enfermeiros. O processo de criação dessas ferramentas foi intensificado com o acontecimento da pandemia, a demanda cresceu.
Uma das empresas focada nisso é a Diligent, com sede no Texas, arrecadou 10 milhões de dólares no início da pandemia para elaboração do seu robô, chamado Moxi, que tem o objetivo de facilitar “a vida” das equipes hospitalares. Agora, uma nova rodada pode levar a arrecadação à 50 milhões de dólares:
“Esta nova rodada de financiamento nos ajudará a escalar a empresa para atender à incrível demanda por nosso robô de serviços de saúde. Graças ao apoio de nossos investidores e da equipe diligente, estamos focados em expandir o suporte automatizado para equipes clínicas para que enfermeiros e médicos possam se concentrar em tarefas que mais importam, no atendimento ao paciente”, afirmou a co-fundadora, Andrea Thomaz, em entrevista ao site americano.
As boas ideias não param de surgir e os investimentos em novas tecnologias para hospitais estão acontecendo, é sempre bom ver objetivos benéficos para a sociedade que unem a tecnologia com o cuidado do próximo.
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