Uma denúncia grave contra o grupo Meta, de Mark Zuckerberg, traz um rumor de que a empresa estaria supostamente tentando sabotar mudanças na lei americana sobre tecnologia. A rede social estaria plantando documentos em jornais locais para atrasar reforma tecnológica. As informações dão conta de que as mídias locais podem ter sido vítimas de desinformação intencional ou não.
Facebook comprou, divulgou e tentou se disfarçar de outras empresas
A denúncia foi feita por diversos jornais americanos, onde as supostas cartas aos editores continham a redação muito parecida e próxima, indicando que seriam da mesma fonte. O conflito entre o governo norte-americano e o Facebook é de conhecimento geral, já que a autoridade daquele país pretende criar leis e normas para controlar as Big Techs.
Todas as compras de espaço e cartas ao editor foram criadas por uma única organização chamada American Edge, que espalhou essas publicações se passando por outras empresas sem conexão entre si, se estendendo em diversos jornais nos Estados Unidos.
O grupo de defesa política fundado pelo Facebook, lançou uma campanha de relações-públicas em março de 2022, mesmo período que o Senado dos EUA revelou uma legislação bipartidária (com apoio de democratas e republicanos) que buscava controlar as poderosas empresas da Big Tech, segundo informações do Washington Post.
O jornal americano fez uma grande apuração sobre o caso, divulgando relatórios que “incriminam” o Facebook. As alegações do American Edge é de que seus anúncios e manifestos foram produzidos por diversas pequenas empresas, mas a única fonte pagadora era o Facebook.
O conteúdo das mensagens era claro: jogar a opinião pública contra os legisladores, afirmando estarem tentando censurar a tecnologia usada no dia a dia, mas em nenhum momento deixam claro que o objetivo dessas empresas é ter cada vez mais monopólio sobre o “sistema”.
Essa é somente a ponta do iceberg
O American Edge está até recrutando em agentes do governo, criando relatórios alarmantes, como a perda do controle tecnológico caso as propostas de Lei sejam aprovadas em solo norte-americano.
O objetivo do senado é impedir os monopólios e trusts, ferindo o bolso dos empresários das Big Techs muito mais do que a perda de “soberania tecnológica nacional”. Interessante é não discordar de nenhum dos lados.
Assim como o senado deve defender os interesses do povo, as empresas de tecnologias devem defender seus interesses, ou seja, lucros, pois não acordam todo dia para fazer caridade. O jogo funciona dessa forma, quem tem poder e controle, quer sempre ter mais e irá fazer de tudo para manter seu status, pelo menos esperamos que seja feito de “quase tudo”.
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