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Foguete chinês vai colidir com a Lua

Um acidente espacial pode acontecer a qualquer momento. Há alguns dias, foi encontrado um objeto que iria se chocar com a Lua. Trata-se de partes de um antigo foguete. Inicialmente, se acreditava que o item pertencia a SpaceX, de Elon Musk. Entretanto, foi descoberto que se tratava de um velho projeto chinês.

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Astrônomos disseram que o objeto que deve atingir a superfície lunar no próximo mês. O problema serviu para destacar algumas das grandes dificuldades em realizar o rastreamento do espaço profundo. A colisão está prevista para o dia 4 de março.

Segundo as observações realizadas, foi identificado que o foguete é o 2014-065B: um propulsor do Chang’e 5-T1, lançado em 2014 como parte do programa de exploração lunar da agência espacial chinesa.

Terra e Lua (Imagem: Pixabay)

 

O astrônomo independente Bill Gray, o primeiro a identificar que este pedaço de lixo espacial atingiria a lua, postou uma correção em seu site Projeto Plutão no sábado. Ele começou a rastrear esse pedaço específico em março de 2015, cerca de um mês após o lançamento do foguete SpaceX Falcon 9. Na época, ele diz que ele e outros o identificaram como o segundo estágio do foguete.

Porém, ele admitiu seu erro no último fim de semana:

O objeto tinha o brilho que esperávamos, e apareceu no tempo esperado e se movendo em uma órbita razoável. Essencialmente, eu tinha boas evidências circunstanciais para a identificação, mas nada conclusivo“, disse Gray em seu blog. “As identificações de lixo espacial voando alto geralmente exigem um pouco de trabalho de detetive”, disse Gray. “Às vezes, nunca descobrimos a identificação de um pouco de lixo espacial“, acrescentou ele ao salientar que trabalhar com evidências circunstanciais na identificação de lixo espacial não é tão incomum.

Mas o erro, em relação a quem pertencia as partes do foguete que vai colidir, é para muitos especialistas o menor dos problemas. E que deve ser notado é um problema maior nesse processo, que é justamente o lixo espacial.

Este (erro honesto) apenas enfatiza o problema com a falta de rastreamento adequado desses objetos do espaço profundo”, twittou o astrônomo Jonathan McDowell, que defende uma maior regulamentação do lixo espacial.

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