Uma pequena “bagunça” deixada pela NASA em Marte intrigou os internautas após uma foto assustadora. Tratam-se de destroços do backshell esmagado usado para fazer um pouso com segurança no planeta vermelho em 2021.
Quem não sabe do que se trata pode confundir esses destroços com os de um OVNI, uma nave alienígena, causando alarde sobre a existência de vida extraterrestre em Marte.
Os restos foram identificados a partir de uma foto tirada pelo Ingenuity na última semana, enviando-a de volta à Terra. A descida ao planeta vermelho possui um trajeto extremamente complexo, motivo pelo qual foi denominado de “sete minutos de terror”.
Isso porque, na reta final, a espaçonave viaja pela atmosfera de Marte a 12 mil mph, enfrentando temperaturas escaldantes. Sem contar que esta última etapa deve ser concluída em cerca de 400 segundos, até que a velocidade seja reduzida para menos de 1 m/s.
Por esta razão, os cientistas desejam estudar os restos como uma forma de preparo para uma futura missão, na qual pretendem transportar rochas de Marte para a Terra.
A espaçonave usou um paraquedas que ainda pode ser visto espalhado no fundo dos destroços. Surpreendentemente, análises não apontam a existência de qualquer sinal de danos no dossel do paraquedas.
“Perseverance teve o pouso em Marte mais bem documentado da história, com câmeras mostrando tudo, desde a inflação do paraquedas até o pouso”, disse Ian Clark, do Jet Propulsion Laboratory (JPL) da Nasa.
Entretanto, as imagens do Ingenuity mostram um ponto de vista diferente. Se houver o reforço de que os nossos sistemas funcionaram da maneira esperada se tratando de um conjunto de dados de informações de engenharia que possam ser usados para o planejamento do retorno de amostras de Marte.
Do contrário, as fotos continuam sendo fenomenais e inspiradoras, apesar de atraírem críticas sobre a agência espacial abandonar lixa no espaço.
Colonização de Marte é possível?
Enquanto a NASA deixa restos de lixo espacial em Marte, o bilionário Elon Musk planeja construir uma colônia no país até 2050. Para isso, um milhão de pessoas seriam transportadas para o planeta vermelho.
Porém, a definição de “ilusão perigosa” foi alegada pelo professor e astrônomo, Lord Martin Rees, que não está de acordo com o envio de cargas humanas como parte de um experimento para um planeta tão distante.
Por outro lado, o astrônomo reconhece a necessidade de torcer por este tipo de risco com o propósito de explorar o espaço, ainda que por meio de iniciativas privadas, como a de Elon Musk, que deseja dar um salto neste setor.
De acordo com Lord Marting Rees, lidar com as mudanças climáticas do planeta Terra junto a demais problemas ambientais significam uma verdadeira bobagem se comparado à transformação de Marte em um terreno habitável.
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