A Meta tem enfrentado algumas questões importantes sobre como continuar a desenvolver produtos interessantes para o público. Até os funcionários estão sentindo a tensão.
De excêntrico inovador a general ranzinza
Mark Zuckerberg está enfrentando uma crise e tanto na Meta. Desde que começou a se desenvolver e focar ainda mais no metaverso, as redes sociais que a empresa é dona, como o Instagram e Facebook, estão passando por instabilidades desafiadoras.
Principalmente o Instagram, que pretende ser cada vez mais uma plataforma de vídeos, não está agradando alguns usuários e muito menos os criadores de conteúdo.
Segundo o The Verge, foram divulgadas e acessadas gravações de reuniões internas da empresa com funcionários, onde muitos parecem preocupados com o bem-estar do trabalho.
Fora que o Instagram está sendo rearquitetando para competir diretamente com o TikTok – ainda sem sucesso – e as configurações de privacidade do sistema iOS da Apple interromperam o negócio de anúncios da empresa, antes estável, custando bilhões em receita.
Ou seja: a Meta está encurralada em várias questões com a concorrência de outras grandes empresas de tecnologia.
Além de toda essa questão nova, Zuckerberg afirma que as coisas também não vão bem economicamente para a empresa – claro que ela não está quebrando, mas encara uma onda de “baixa”.
Após dois anos de pandemia, dificilmente uma empresa do tamanho da Meta permaneceria a mesma. Agora, a BigTech precisa se reajustar para competir de igual para igual com as outras marcas.
Entretanto, isso coloca medo em alguns funcionários. Em uma conferência feita no dia 30 de junho, Zuckerberg disse: “Realmente, é provável termos um monte de pessoas na empresa que não deveriam estar aqui”.
Alguns funcionários perceberam a mudança de postura do CEO e estão questionando a forma de lidar com desafios, já que Zuck deixou claro que sente estar em uma “guerra” – ou “conflito filosófico”.
Reorganização de rota para Meta
Para conseguir enfrentar as outras BigTech, a Meta promete uma nova organização de rotina aos funcionários e redução de equipes de baixo custo, além de cortar os planos de contratação de engenheiros em 30% ao ano.
Anteriormente, os funcionários podiam escolher as equipes que trabalhavam, entretanto, o foco agora é voltar cada vez mais ao Reels e fazer um embate direto ao TikTok.
Zuckerberg vê que essa crise tem de ser ambientada em todos os setores da Meta, para que os funcionários percebam o que está em jogo. Porém, a empresa tem um tipo de risco bem único em relação às outras empresas.
Ela investiu muito no que chamamos de Realidade Virtual e Zuckerberg apostou quase tudo na produção e promoção de um novo produto que ele acredita ser revolucionário, os próprios óculos de realidade virtual.
O problema é: provavelmente, essa revolução só estará de fato no gosto do público daqui a alguns anos e o CEO não aguenta mais esperar.
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