Há pouco mais de dois anos todo o planeta Terra precisou enfrentar a crise sanitária causada pelo surgimento da pandemia do novo coronavírus. Milhares de mortes foram os principais efeitos, seguidos de estrondosos impactos econômicos em decorrência das medidas restritivas. Contudo, uma nova pandemia pode estar em curso.
Eventualmente, novas variantes do vírus Covid-19 surgem gerando temor na população, a cepa da vez é ômicron XE ou BA.2. Inclusive, um caso de infecção pela nova cepa já foi identificado no Brasil esta semana.
Contudo, estudos mostram uma possível fonte para uma futura pandemia, capaz de desviar o foco nos vírus e demais ameaças microbianas graves.
Nova pandemia poderá ser causada por fungos
A preocupação da vez poderá ser os fungos, encontrados na levedura da cerveja, cogumelos, queijo Roquefort e na produção de antibióticos como a penicilina.
Porém, pouco se sabe até o momento sobre a amplitude das ameaças à saúde global que podem ser representadas pelos fungos, como aquelas já identificadas durante os últimos surgimentos que ainda fomentam a pandemia vivenciada desde meados de março de 2020.
Apesar da triste e grave necessidade imposta pela Covid-19, o vírus despertou a conscientização internacional a respeito das ameaças provocadas por vírus zoonóticos, transmitidos de animais para humanos.
O que deve ser observado é que, o foco exclusivo em um único vírus tende a desviar a atenção e recursos de outras possíveis ameaças microbianas, neste caso, os fungos patogênicos que têm sido analisados.
Vale lembrar que em meados de 2021 foram registrados alguns relatos de infecções fúngicas em pacientes em estado grave de Covid-19, bem como naqueles que se recuperavam dos efeitos do vírus.
Com a ajuda de uma série de exames, estes pacientes foram diagnosticados com infecções respiratórios em moldes denominados de aspergilose, infecções fúngicas invasivas.
Particularmente na Índia, foi identificada uma infecção fúngica grave, porém rara, a mucormicose, capaz de evoluir para doenças mais graves, prolongadas e podem levar a óbito.
Vale destacar que os fungos compõem um dos organismos com a maior diversidade e versatilidade do planeta Terra.
Na região sudoeste dos Estados Unidos da América (EUA), bem como nas Américas Central e do Sul, o patógeno fúngico responsável por causar a febre do vale e a coccidioidomicose, há tempos foi reconhecido como uma forte ameaça aos animais e também seres humanos, tendo em vista que pode ser encontrado com facilidade em solo.
Por esta razão, casos de febre do vale tiveram uma alta expressiva e constante nos EUA, onde é considerada uma endemia há mais de uma década.
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