Golpes em criptomoedas geraram prejuízos superiores a US$ 1 bilhão
Um relatório publicado pela agência Federal Trade Commission (FTC) apontou o número expressivo de golpes envolvendo criptomoedas em 2021.
Um relatório publicado pela agência Federal Trade Commission (FTC) apontou o número expressivo de golpes envolvendo criptomoedas em 2021. Somente no ano de 2021, 46 mil investidores foram vítimas de fraudes envolvendo as moedas digitais. O resultado foi um prejuízo geral superior a US$ 1 bilhão.
De acordo com o apanhado, a maior parte dos investidores se tornaram vítimas através das redes sociais. A sistemática era sempre a mesma, começando por um anúncio junto a postagens atrativas a respeito dos rendimentos que poderiam ser adquiridos mediante a compra de criptomoedas ou venda de produtos por meio de pagamento usando os ativos digitais.
Investimentos em criptomoedas em alta
Os golpes em criptomoedas bateram um recorde a nível do Bitcoin, especialmente quando a mãe das moedas digitais era vendida a US$ 69 mil. Este era o valor médio de transação em meados de novembro de 2021. A principal criptomoeda caiu drasticamente, superando os 30% apenas em 2022.
Mesmo em meio a um cenário pouco otimista, o Bitcoin passou por algumas mudanças nas últimas semanas. O resultado foi a elevação no valor do ativo digital para US$ 32 mil, o maior número desde o início do mês de maio. Mesmo com a instabilidade do Bitcoin continua atraindo novos investidores que, a todo instante se aventuram neste mercado.
O problema é que os traders de primeira viagem não se atentam a cuidados essenciais para evitar ataques de cibercriminosos. Segundo dados obtidos pelo estudo da FTC, aproximadamente US$ 575 milhões de perdas registradas perante o golpe das criptomoedas estavam associadas à chance de falsos investimentos. Em outras palavras, a ação impulsiva se tornou um prato cheio para os criminosos.
Influência das redes sociais no golpe das criptomoedas
Um comparativo do relatório apontou que, quatro de cada dez dólares perdidos em fraudes envolvendo criptomoedas tiveram as redes sociais como origem. O método escolhido para a aplicação do golpe superou qualquer outro meio de pagamento vigente.
As redes sociais que receberam o foco desta ação foram o Instagram, Facebook, WhatsApp e Telegram. Cada pessoa teve um prejuízo médio de US$ 2.600. Vale mencionar que o golpe foi além do Bitcoin, atingindo também moedas como Ethereum e Tether.
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Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.