A plataforma do Google é famosa por criar animações especiais e exclusivas para as mais variadas datas, sejam elas tradicionais celebrações ou não. O recurso é apreciado por muitos usuários, que enxergam esta atitude como uma nova forma de conhecimento e informação.
Isso porque, por vezes, o Google retrata aniversários, celebrações cristãs, marcos históricos e muito mais. Estas animações costumam vir recheadas de informações detalhadas sobre cada um desses eventos a título de conhecimento.
Justamente por ser uma atitude habitual, o fato de o Google não ter se posicionado sobre a Páscoa pelo segundo ano consecutivo chamou a atenção.
Os chamados ‘Doodles’ não ganharam uma versão em comemoração à Páscoa 2022 na página inicial. Esta foi uma decisão tomada pela plataforma nos últimos anos, mas que ainda assim gera polêmica entre os usuários.
Alguns usuários questionam incessantemente a razão pela qual o Google evitou fazer qualquer registro para a data cristã, enquanto se preocupa em celebrar datas como o Dia dos Namorados, o Ano Novo Chinês e tantas outras.
Atitude do Google não surpreende
A Páscoa é a comemoração judaica e cristã com maior significado para as duas maiores religiões do mundo. Mas, na verdade, é importante explicar que o que tem sido considerado como uma negligência por parte do Google, já faz parte de uma decisão tomada pela multinacional há 22 anos.
Anos atrás, mais precisamente em 2018, a empresa publicou um comunicado que dizia o seguinte:
“Não temos Doodles para comemorar feriados religiosos, de acordo com nossas diretrizes atuais. Doodles podem aparecer em algumas datas que possuem origem religiosa, mas vão além disso, como o Dia dos Namorados, o Festival de Holi, o Tu B’Av e períodos de festas em dezembro, mas não incluímos imagens nem simbolismo religiosos”, alegou.
Em outras palavras, a política do Google não permite fazer alusão exclusiva e específica a símbolos religiosos. Exemplo disso é que no Natal: a data não é representada por Jesus Cristo ou Papai Noel.
Os Doodles generalizam as festas de fim de ano em uma só celebração, seja através de velas ou outra característica superficial.
Logo, entende-se que o fato de não haver comemoração de Páscoa, consiste no quesito de não atribuir uma celebração religiosa a um símbolo comercial como o coelho da páscoa, personagem que se popularizou com o passar dos anos.
Ainda assim, muitos internautas não parecem ter ficado de acordo com a decisão da empresa, e não se inibiram nas críticas proferidas através do Twitter. Veja!
https://twitter.com/100tinella/status/1515907868951785472?s=20&t=B1XA79cJtcz_WNO-b9VsHQ
https://twitter.com/LusRicardoMart1/status/1515694182396055558?s=20&t=B1XA79cJtcz_WNO-b9VsHQ
"Nenhum doodle de Páscoa feito pelo Google. Nenhuma figurinha de comemoração feita pelo Instagram. O cristianismo, que é a maior religião do mundo, continua sem ser lembrado pelas Big Tech’s. Representatividade seletiva!"
Repassando— Jorge (@jorgeluiz2364) April 18, 2022
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