Mark Zuckerberg e suas empresas parecem estar sempre na mídia, seja por inovações ou por escândalos. Dessa vez, chega a informação de que a Meta está sendo processada pelo Texas, estado norte-americano, por causa do um assunto que sempre é motivo de exaltação quando se trata da empresa: proteção de privacidade.
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Sem dúvida nenhuma, essa não é a primeira vez que alguma das empresas controladas por Mark Zuckerberg se envolve em acusações do tipo. O diferencial agora é a tecnologia que levantou essas questões. Segundo Ken Paxton, procurador geral por trás do processo que está sendo executado no tribunal distrital estadual de Marshall, as práticas de reconhecimento facial violam a privacidade dos usuários.
Meta está sendo processada pelo Texas por milhões de violações no estado
Segundo reportagem do The Wall Street Journal, o promotor está buscando penalidades civis que somam centenas de bilhões de dólares já que, segundo ele, de 2010 até agora a captura de geometria facial em fotos publicadas pelos usuários do Facebook já resultou em “dezenas de milhões de violações” das leis do estado.
“O Facebook vem coletando secretamente as informações mais pessoais dos texanos – fotos e vídeos – para seu próprio lucro corporativo. A lei do Texas proíbe essa colheita sem consentimento informado há mais de 20 anos. Enquanto os texanos comuns usam o Facebook para compartilhar inocentemente fotos de entes queridos com amigos e familiares, agora sabemos que o Facebook tem ignorado descaradamente a lei do Texas na última década”, declarou o procurador-geral do Texas, Ken Paxton.
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Não é o primeiro processo do tipo contra a empresa
A Meta já sofreu vários processos a respeito da tecnologia. Um exemplo disso foi uma ação coletiva em 2015, Illinois. O caso era bastante parecido com esse do Texas, e foi resolvido com a empresa desembolsando o valor de US$ 650 milhões.
A diferença entre os dois casos é que, no Texas, o procurador-geral do estado é quem tem que entrar com a ação e a lei prevê multas de US$ 35 mil por cada violação.
O recurso foi descontinuado em novembro do ano passado quando a empresa anunciou que “excluiria os modelos individuais de reconhecimento facial de mais de um bilhão de pessoas”.
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