A Índia tem aumentado cada vez mais a capacidade de geração de energia solar. A iniciativa serve de exemplo para os demais países que ainda estão em fase de desenvolvimento. Boa parte da população do sul asiático ainda não aderiu ao movimento da energia limpa e, Ironicamente, são os próprios indianos.
Segundo informações do Techcrunch, a quantidade de casas indianas equipadas com sistemas de energia solar não chega a 1%. A adesão lenta poderá prejudicar a meta ambiciosa do primeiro-ministro do país, Narendra Modi, de implantar e expandir a capacidade de energias renováveis em território nacional.
Neste sentido, uma grande empresa do ramo já se adiantou nesta corrida visando a venda, instalação e auxílio em financiamentos de módulos solares. É a startup SolarSquare.
Nos últimos dias, uma série de investidores comunicaram o apoio às ações da SolarSquare. A StartUp arrecadou US$ 4 milhões em uma rodada liderada pela Good Capital. A Lowercarbon Capital de Chris Sacca também investiu na empresa, o primeiro investimento em território indiano. Sua participação se estende a:
- Symphony Asia;
- Rainmatter;
- Better Capital;
- Climate Angels;
- Maninder;
- Gulati da OYO;
- Ashish Goel da Urban Ladder;
- Amit Kumar Agarwal;
- Akhil Gupta;
- Saurabh Garg da NoBroker.
Na oportunidade, a cofundadora e executiva-chefe da SolarSquare, Shreya Mishra, disse que a história da energia foi produzida em usinas de carvão altamente poluídas em algum lugar a centenas de quilômetros de sua casa e da rede de distribuição.
“É poluente, é caro e muita energia se perde na transmissão. O futuro é a energia distribuída, onde cada casa tem seu próprio painel solar. É muito mais barato do que comprar eletricidade de rede e é limpo”, explicou.
Energia solar no Brasil
A situação se tornou possível mediante o auxílio das 1.610 unidades geradoras que produzem energia hoje visando atender este mercado e como ele cresce cada vez mais.
Há tempos, a energia solar foi vista como um método utilizado por centros comerciais e, até mesmo, industriais, para reduzir os custos relacionados à energia elétrica cobrados por meio da conta de luz. Mas com o passar do tempo, as pessoas começaram a se informar sobre o sistema e foi então que deu início à adesão domiciliar.
Hoje, o kit de energia solar pode ser adquirido em simples lojas, com preços que podem variar entre R$ 1 mil a R$ 15 mil, a depender do modelo escolhido pelo consumidor. Segundo Ronaldo Vieira, o responsável pela Kinsol, uma das empresas do ramo de energia solar, foi registrado um aumento de 70% na busca pelo sistema após os últimos reajustes na bandeira tarifária em virtude da crise hídrica.
Vieira diz que os equipamentos são duradouros, com garantia de até 25 anos de eficácia. “Energia elétrica sustentável, obtida através de um recurso natural infinito, o Sol. Equipamentos de longa durabilidade. Após a instalação, o cliente fica imune aos reajustes das concessionárias”, declarou o profissional.
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