Apple toma atitude drástica sobre venda de produtos na Rússia
Agora é a vez da maçã. A Apple parou a comercialização de produtos na Rússia como forma de retaliação ao conflito que o país está causando
Agora é a vez da maçã. A Apple parou a comercialização de produtos na Rússia como forma de retaliação ao conflito que o país está causando na Ucrânia. E já de cara a empresa excluiu as agências de notícia russas RT e Sputnik da sua loja de aplicativos.
Além disso, até seu sistema de pagamentos, Apple Pay, e a exibição de tráfego em tempo real do Apple Maps irão sofrer restrição em seu funcionamento. A empresa disse também que as exportações para a Rússia já estavam embargadas desde a semana passada.
“Estamos apoiando os esforços humanitários, fornecendo ajuda para a crise de refugiados e fazendo todo o possível para apoiar nossas equipes na região”, afirmou a empresa em comunicado.
Os pedidos foram feitos em resposta ao apelo do vice-primeiro-ministro ucraniano Mykhailo Fedorov que, em carta enviada ao CEO da Apple, Tim Cook, pedia a colaboração da empresa na pressão para que os russos desistissem dos ataques.
A estimativa é de que as arrecadações da empresa na Rússia oram de mais ou menos US$694 milhões só no ano passado – menos de 1% da receita global da empresa. Cerca de 15% dos 100 milhões de smartphones registrados no país são iPhone.
Além da Apple, outras empresas que estão na causa
Enquanto isso, o Facebook e o YouTube suspenderam a monetização de publicações russas. O Google ainda foi além e bloqueou os canais russos na Ucrânia.
O Ministério das Relações Exteriores russo vem classificando as medidas das grandes empresas como “inaceitáveis”, dizendo que tudo isso não passava de uma propaganda anti-Rússia feita pelo Ocidente.
Com estas ações, a Apple é mais uma das inúmeras empresas a se juntar contra a guerra da Rússia à Ucrânia. “Nós nos juntamos a todos aqueles ao redor do mundo que estão pedindo paz”, acrescentou a marca.
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.