Seja pela luz do dia, ou o calor que nos proporciona ano após ano, o sol é um verdadeiro astro no palco do universo. E tamanho brilho não apenas fascina e possibilita a vida, como também atrai os seres humanos curiosos por natureza. Assim, uma das missões atuais da NASA é capturar uma erupção solar enquanto a espaçonave passa perto do sol.
Ao infinito e além: NASA diz que a nave foi feita para aguentar ao calor
Enquanto Artemis I não sai da Terra, outras pesquisas continuam avançando de forma bem positiva. Dessa vez, graças à Parker Solar Probe, será possível obter mais informações do Sol, afinal, ele deve entrar em seu período de maior atividade desde o início da missão, em 2018.
A sonda espacial Parker orbita a corona do sol e seu marco, como a própria NASA destacou em 2021, é ser a “primeira nave a ‘tocar’ o sol”.
Assim, na última terça-feira (06), a nave chegou a 8,5 milhões de quilômetros da superfície do astro. Esta foi a sua 13ª passagem próxima do sol, e de acordo com pesquisadores, a espaçonave ainda aguenta mais 11 eventos.
A aproximação do Sol, também conhecida por periélio, dos últimos anos, ocorreu durante um evento de pouca atividade, conforme informou a NASA.
Contudo, no último encontro da Parker, ela encontrou um cenário totalmente diferente de todos que ela já havia presenciado. O cientista do projeto Parker Solar Probe do Laboratório de Física Aplicada (APL), da Johns Hopkins em Laurel, Maryland, Nour Raouafi, disse:
“O Sol mudou completamente desde que lançamos o Parker Solar Probe durante o mínimo solar, quando estava muito quieto.”
Duas missões com um objetivo: explorar o sol
Os cientistas estão animados para coletar as informações do último encontro com o Sol, afinal, algo muito diferente aconteceu.
Dessa vez, enquanto a Parker observava o astro rei, um satélite também registrou o mesmo momento. Assim, a Solar Orbiter, fruto da colaboração entre a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia), também observou o sol a 94,1 milhões de quilômetros de distância.
Desse modo, a empolgação da equipe foi tamanha, pois, além de realizar um registro duplo, isso ocorre em um momento em que a estrela pode oferecer muito mais informações por conta de sua atividade.
Conforme Rouafi pontuou, “ao combinar os dados de várias missões espaciais e até observatórios terrestres, [é possível] entender o quadro geral”.
Graças à combinação das duas missões, os cientistas terão uma visão ainda mais ampla sobre o que ocorreu durante o último periélio da Parker.
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