A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou no Brasil, no final de janeiro deste ano, o serviço de internet do sistema de satélites Starlink. A empresa é do bilionário sul-africano, naturalizado americano, Elon Musk. A autorização tem validade até março de 2027.
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O plano disponível oferece velocidades de download de 150-500 Mbps e latência de 20-40 ms e vai custar R$ 530 por mês. O equipamento, adquirido à parte, mas necessário para a conexão, sai por R$ 2.670,00.
O frete também não está incluso e adiciona mais R$ 365 reais para a conta. Além disso, será necessário pagar uma taxa de importação do produto, que só é liberada após o roteador estar pronto para o envio.
Pelo site da Starlink, é possível realizar o pedido de reserva e calcular o preço da mensalidade e custos de instalação.
Internet da Starlink é ideal para comunidades rurais e remotas
A Starlink é idealmente adequada para áreas onde a conectividade não tenha confiabilidade ou que seja completamente indisponível.
Pessoas em todo o planeta estão usando o aparelho para conseguir acesso à educação, serviços de saúde e até mesmo suporte de comunicações durante desastres naturais.
Sem os limites da infraestrutura terrestre tradicional, o roteador pode ser implantado em questão de minutos para ajudar os socorristas em cenários de desastre.
Este, contudo, não é um serviço viável para grandes centros urbanos. Além de prédios e árvores interferirem na qualidade do sinal, funcionando como uma espécie de barreira, o preço desse tipo de internet é muito superior aos R $100 mensais cobrados por uma internet de 250 MB, por exemplo.
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Projeto foi desenvolvido pela SpaceX
Fundada em 2015, a Starlink é um braço da SpaceX, que atua no turismo espacial. A agência está aproveitando sua experiência na construção de foguetes e espaçonaves para implantar o sistema de internet banda larga mais avançado do mundo.
Como a principal fornecedora mundial de serviços de lançamento, e a única fornecedora de foguetes reutilizáveis de classe orbital, a empresa tem profunda experiência tanto em naves espaciais, quanto em operações em órbita.
O projeto para oferecer internet via satélite em todas as regiões do planeta pretende colocar 42 mil satélites em órbita baixa, oferecendo planos para a população mundial. Muitos deles já foram lançados.
Como os equipamentos se sintonizam em redes, o intuito é formar uma cobertura de quase 100% do globo terrestre, aumentando o potencial de inclusão digital e novos negócios.
Vale a pena contratar internet da Starlink?
Apesar da proposta da empresa de levar internet a lugares remotos ser de extrema utilidade, o seu preço dificilmente irá agradar áreas rurais do Brasil e regiões afastadas das capitais.
Afinal, você pagaria mais de R$ 500 mensais por um serviço de internet via satélite com tantas opções mais acessíveis para adquirir?
Contudo, em áreas muito remotas, talvez os dispositivos se tornem a única opção para acessar a rede.
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