Itaú Unibanco evita golpes após migrar para serviço de nuvem
As fraudes bancárias cresceram a partir do início da pandemia e uma nova abordagem feita pelo Itaú Unibanco evita golpes por serviço em nuvem
Atualização nos procedimentos adotados pelo grande banco podem ter minimizado perdas milionárias. O Itaú Unibanco evita golpes após migrar para serviço de nuvem seus sistemas antifraudes e comunicação com clientes.
União entre Itaú Unibanco e empresa em análise preditiva evitam perdas financeiras
A opção do banco em repassar a gestão do setor anti fraudes foi em parceria com um dos destaques mundiais em análise preditiva, a FICO.
Segundo relatório enviado a imprensa pelos envolvidos, “o banco passou a evitar, mensalmente, mais de 20 milhões de dólares em perdas por fraudes e obteve uma redução de custos por conta de 15%, além de aumentar em 20% o índice de detecção de fraudes em transações online.”
O Superintendente de Gestão de Riscos de Fraudes do Itaú Unibanco, Ulisses Okamoto, falou um pouco sobre a motivação que levou a decisão da parceria entre o banco e a FICO:
“Administramos cerca de um terço de todos os cartões de crédito emitidos no Brasil e processamos mais de 3 bilhões de transações em 2021. Quando você lida com esse volume de transações, ter uma vantagem competitiva é de grande valia, por isso decidimos migrar para a nuvem para melhorar a experiência do cliente, aumentar a segurança e reduzir perdas e custos.”
Antes de migrar completamente para a solução FICO, o Itaú Unibanco já utilizava outra ferramenta da empresa para investigar fraudes e mitigar possíveis danos, porém, com o início da pandemia em 2020, o cenário mudou e a instituição financeira precisou de mais agilidade nos processos da área.
O fato, segundo Okamoto, pode ter sido ampliado pela falta de empregos: “os ataques de fraude em todo o mercado brasileiro aumentou de 70% a 80% nos meses de lockdown”, impedidas de trabalhar, muitas pessoas poderiam migrar para operações criminosas feitas em casa nas em e-Payment.
Quem é a FICO na gestão de fraudes?
A FICO é uma empresa experiente — fundada em 1956 e com sede no Vale do Silício e no Brasil desde 1998 — sendo considerada uma das maiores em software de análise preditiva, especializada em examinar dados e aplicar tecnologias como inteligência artificial, machine learning para prever o comportamento do consumidor, otimizando as interações das empresas com seus clientes.
Está presente em mais de 100 países, protegendo cartões contra fraudes. A sua solução Customer Communication Services for Fraud (CCS) foi a escolhida pelo Itaú Unibanco, e segundo o comunicado obteve os seguintes resultados:
“O uso do CCS aumentou 25% durante o período de pandemia, o que representou um salto significativo na participação deste canal no processo de resolução. O banco agora recebe taxas de resposta acima de 40% para a carteira de contas na totalidade e acima de 50% para contas premium. O Itaú também usou o CCS para oferecer uma solução de autoatendimento para os clientes confirmarem supostas transações fraudulentas através de notificações por SMS e App Push móvel.”
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Leandro Kovacs é jornalista e radialista. Trabalhou com edição audiovisual e foi gestor de programação em emissoras como TV Brasil e RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná. Atuou como redator no Tecnoblog entre 2020 e 2022, escrevendo artigos explicativos sobre softwares, cibersegurança e jogos. Desde então, atua como editor no Grupo Gridmidia.