Há tempos que os Smart Glasses (óculos inteligentes) estão sendo apresentados e desenvolvidos, prometendo novos desdobramentos no mundo da tecnologia. Aliás, há 10 anos a Google apresentou seu primeiro Google Glass, confira o que mudou desde lá!
Smart Glasses e a vontade de chegar longe – mesmo demorando
Em 2012, exatos 10 anos atrás, a Google fez sua primeira apresentação do seu Google Glass (óculos da Google) em uma conferência para desenvolvedores. Na época, o projeto foi apresentado com um salto de paraquedas sendo filmado pelo próprio óculos inteligente.
Naquele momento a companhia já tinha delineado várias ocasiões em que os óculos poderiam ser usados, como traduções ao vivo, acesso a notificações, direções no Google Maps, tirar fotos e vídeos, entre outras coisas.
Entretanto, convenhamos que nos últimos 10 anos o produto não decolou como o esperado. Aliás, a ideia era que os óculos fossem tão indispensáveis quanto os celulares são agora.
O problema maior era, até então, a aparência que estes óculos tinham – ninguém gosta de ter uma câmera apontada para você sem a sua permissão. O preço também não agradava.
Depois que lançado para os desenvolvedores, um seleto grupo chamado de ‘Exploradores’ poderia adquirir o objeto por US$ 1500 (cerca de R$ 7960 na cotação atual).
Afinal, a ideia era ótima, mas o produto final não agradou o público e a Google acabou por diminuir a importância colocada nos óculos inteligentes.
Novas empreitadas e novas empresas no ramo
Mesmo depois dessa desilusão, o sonho da realidade aumentada não foi embora e outras empresas começaram a desenvolver seus projetos. A Microsoft experimentou o HoloLens (produto apenas para uso corporativo) e outras empresas entraram nessa onda.
Até que o Facebook se transformou em Meta e prometeu retornar com o sonho da realidade virtual e aumentada, afirmando que os Smart Glasses têm o potencial de ser um produto de consumo popular.
A Meta está desenvolvendo seu próprio produto, assim como a Amazon. E a Google também retomou o projeto, já está com protótipos focados em tradução ao vivo.
Até a Apple, mesmo com um pé atrás sobre o metaverso, está desenvolvendo o seu próprio óculos inteligente, o Quest Pro, para o próximo ano.
Além disso, as versões atuais são muito diferentes da proposta em 2012. Agora, eles vêm com assistentes inteligentes, acesso à internet, áudio e viva voz.
Entretanto, mesmo sendo úteis, ainda não são substitutos dos celulares e continuam com estilos antiquados. Apesar disso, continuam despertando a nossa curiosidade.
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