Impacto de foguete detectado pela NASA, na verdade, fez duas crateras na Lua. Apesar de impactos no satélite natural serem comuns, o detalhe ficou por conta da origem do “projétil”.
No final do ano passado, astrônomos da NASA descobriram um corpo de foguete que estava indo de encontro com a Lua.
O impacto ocorreu em 4 de março sendo identificado pelo o Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA, após detectar a cratera resultante.
Surpreendentemente, a cratera é ou são, na verdade, duas. Nenhum outro impacto de corpo de foguete na Lua criou crateras duplas.
Mesmo quando missões como a Apolo foram para a Lua, fizeram crateras únicas em nosso satélite natural.
Mapear e cartografar os caminhos da Lua
A equipe do LROC, responsável por detectar landers, rovers, equipamentos e crateras de impacto, se esforça para atualizar as coordenadas de alvos robóticos.
A LRO é gerenciada pelo Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, para a Diretoria de Missões Científicas na sede da NASA em Washington.
Desde 2009, usam imagens via satélite e telescópios para organizarem estes dados e ajudarem no desbravamento do espaço, dando uma contribuição inestimável ao nosso conhecimento sobre a Lua.
O trabalho de pesquisa da LROC é cartografar os caminhos lunares, para que outras missões espaciais fiquem mais acessíveis.
A determinação do local em que estas crateras aparecem, é muito importante para que o pouso das novas naves seja feito com segurança, por isso o monitoramento intensivo.
Reencontro lunar
Há várias preparações para que o ser humano reencontre a Lua. Entretanto, isso tem de ser feito com o máximo de segurança e parceria entre as agências nacionais que estudam e notificam o espaço.
Além do que, uma viagem espacial tem valores astronômicos (aqui sim, o trocadilho é real) e não é de bom-tom utilizar os investimentos em missões que podem gerar problemas e até causar riscos aos tripulantes.
A NASA está retornando à Lua com parceiros comerciais e internacionais para expandir a presença humana no espaço e trazer de volta novos conhecimentos e oportunidades.
A presença de novas crateras precisam ser sempre notificadas antes das missões espaciais saírem a campo.
O duplo exemplo foi inesperado e pode indicar que o corpo do foguete tinha grandes massas em cada extremidade.
Aparentemente, a parte do foguete que atingiu a Lua tinha uma massa muito maior do que o normal.
O tanque de combustível estava vazio. Entretanto, a outra parte do foguete ainda é desconhecida e isso poderia explicar o motivo da segunda cratera.
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