Após o histórico de ter doado cerca de meio bilhão de dólares para escritórios eleitorais dos Estados Unidos da América (EUA) em 2020, Mark Zuckerberg decidiu acabar com esta prática. Na época, ele foi severamente criticado por conservadores que o acusaram de influenciar no resultado da eleição presidencial que elegeu Joe Biden.
O fim das doações adicionais foi confirmado pelo porta-voz e fundador do Facebook. Ao lado da esposa, Priscilla Chan, ambos informaram nunca ter tido a intenção de administrar um fundo de financiamento para a administração das eleições.
Lembrando que, em 2020, o casal já desembolsou US$ 419 milhões com duas organizações sem fins lucrativos, além de milhares de departamentos eleitorais. Na época, eles enfrentaram um déficit de financiamento por parte do governo na tentativa de adotar novos procedimentos durante a pandemia da Covid-19.
É importante explicar que a união de doações privadas auxiliou no pagamento dos novos equipamentos usados na apuração dos votos, além dos esforços de expansão da votação por correspondência, equipamentos de proteção individual e treinamento de funcionários para o dia do pleito.
Mark Zuckerberg também aproveitou para gerar desconfiança a respeito do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, entre os apoiadores.
Em certo ponto as doações foram apelidadas de ‘Zuckerbucks’, enquanto alguns críticos alegavam com frequência, mas sem provas, de que o montante doado foi aplicado em meios capazes de assegurar a vitória de Joe Biden.
Por consequência, vários estados republicanos proibiram doações privadas direcionadas aos escritórios eleitorais.
Mudanças ainda devem acontecer após decisão de Mark Zuckerberg
Em meio a este cenário há o entendimento de que Mark e Priscilla já deixaram claro o teor da doação de infraestrutura eleitoral para auxiliar na garantia de que os norte-americanos pudessem votar durante o auge da pandemia. Destacando que foi uma única doação concedida sem os precedentes da crise e que não deve se repetir.
Enquanto isso, o Center for Tech and Civic Life, um grupo sem fins lucrativos que possui laços liberais, se tornou uma espécie de embarcação para a quantia proveniente da doação de Zuckerberg e Chan no ano de 2020.
Agora, um anúncio recente tem o intuito de evidenciar as mudanças para um novo modelo de atuação dos administradores eleitorais locais.
De acordo com a diretora-executiva do centro, Tiana Epps-Johnson, a princípio, a organização daria início a um programa de cinco anos com um investimento de US$ 80 milhões. O objetivo é ajudar as necessidades dos departamentos eleitorais por todo o país.
O programa foi intitulado de “Aliança dos EUA para a Excelência Eleitoral”, focada na atração do financiamento através do Projeto Audacioso, um coletivo filantrópico com sede na organização TED.
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