Mark Zuckerberg parece estar sempre com seus olhos inovadores para o futuro. Mas hoje, vamos olhar um pouco para o seu passado e ver como essa figura tão relevante se tornou o homem por trás da maior rede social do mundo.
Quem é Mark Zuckerberg?
Temos diversos títulos para este nome, mas sem dúvidas, o maior de todos é “o dono do Facebook“. No entanto, isso é raso, a seguir, você vai entender um pouco mais do que há por trás desse homem que mudou o conceito de “rede social”.
Criação e formação
Mark Elliot Zuckerberg, nasceu em White Plains, Nova York, EUA, no ano de 1984, filho de Edward e Karen Zuckerberg. Com um pai dentista e a mãe psicóloga, ele foi bem-educado. Mark tem três irmãs, Arielle, Randi e Donna. Randi, irmã mais velha, atua como porta-voz do Facebook, com a responsabilidade de carregar o título de CEO da empresa Mark Zuckerberg.
Desde cedo se mostrou um prodígio com a tecnologia, quando aos 12 anos, usou o seu Atari BASIC para criar o Zucknet. Não estamos falando de um brinquedinho, mas de um sistema de trocas de mensagens que seu pai até usou em seu consultório para melhorar a comunicação entre pacientes. Além disso, a família fazia uso para se comunicar dentro de casa.
Outra coisa interessante, é que aproveitando a criatividade de seus amigos artistas, Mark criou alguns jogos. Ainda na juventude, seu pai notou o talento do filho e contratou um professor particular de informática, David Newman.
Posteriormente, o ex-professor revelou a repórteres, que não era fácil ficar de frente com o jovem que já mostrava muita habilidade com a informática.
Enquanto estudava com Newman, iniciou os estudos no Mercy College, onde em dois anos se formou em programação. Sua próxima formação foi em uma escola preparatória de New Hampshire Phillips, a Exeter Academy.
Apesar de se tornar o capitão do time de esgrima e mostrar habilidade no esporte, a paixão de Mark tinha um nome: “computadores”.
Tamanha genialidade e interesse pelo estudo o levou à Universidade de Harvard, onde ingressou em 2002. Entretanto, algo muito maior aconteceu em 2004, o que o levou a não concluir os seus estudos.
Contudo, um fato muito interessante é que doze anos após deixar a faculdade, ele recebeu um diploma honorário após ser convidado para discursar na cerimônia de formatura de 2016.
O Facebook
Em 2004, quando deixou a universidade, Mark Zuckerberg tinha um grande motivo, e foi a criação do Thefacebook.com. Posteriormente, em 2005, ganhou o nome Facebook.com. A rede contou com outros três fundadores, Chris Hughes, Dustin Moskovitz, e o brasileiro Eduardo Saverin.
Inicialmente, a rede era apenas uma maneira dos alunos de Harvard terem um perfil na internet, onde podiam se comunicar com amigos, e fazer o upload de fotos. E nesse momento, Mark deixou a faculdade. No mesmo ano, o Facebook ganhou 1 milhão de usuários, e Zuckerberg levou a empresa para Palo Alto, Califórnia.
Em 2005, o Facebook quebrou as barreiras que o limitava à Harvard, e alcançou o incrível número de 5,5 milhões de usuários. Além disso, ele recebeu um investimento de quase US$13 milhões da empresa Accel Partners, que investe capital de risco em startups.
Hoje, quase 20 anos após a sua criação, a rede social está alcançando os 3 bilhões de contas ativas. E mesmo que em 2006, tenha enfrentado acusações de que plagiou o projeto “HarvardConnection”, de Divya Narendra e Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss, a rede não parou de crescer. Posteriormente o assunto se encerrou (2008), com um acordo de US$65 milhões.
O IPO do Facebook também foi explosivo, adquirindo US$16 bilhões de dólares em maio de 2012, se tornando o maior IPO da internet até hoje. A partir desse momento, o patrimônio líquido de Zuckerberg foi estimado em US$19 bilhões.
Com uma visão de águia, não perdeu tempo, após o IPO de sua empresa, anunciou a compra do Instagram, por cerca de US$1 bilhão. Em 2014, pagou US$19 bilhões pelo WhatsApp, seu aplicativo de mensagens com cerca de 2 bilhões de usuários ativos diariamente.
Fortuna e ações filantrópicas de Mark Zuckerberg
No momento da escrita, Mark Zuckerberg ocupa a 24ª posição do ranking dos bilionários da Bloomberg. Tendo um patrimônio de US$51 bilhões, ele viu em torno de US$70 bilhões do seu patrimônio “sumir”, após algumas decisões. Uma destas, foi a rebranding da empresa Facebook, que passou a se chamar Meta.
Assim, atualmente, Mark está bem longe do terceiro lugar entre as pessoas mais ricas do mundo, como já foi um dia. Fatores como a queda dos papéis da Meta, e o investimento no metaverso, que pode trazer retorno ao longo prazo, têm relações com isso.
Sem contar as multas, e problemas que levaram a demissão de 11 mil funcionários, uma medida para cortar despesas.
Por outro lado, perder posições em um ranking como este, não parece tão importante para o CEO da Meta. Afinal, ele e sua esposa já chamaram a atenção após fazer algumas ações e anúncios em relação a doações. Ambos já anunciaram que doarão 99% das suas ações do Facebook, ao longo de suas vidas.
Não pense que ele ficou apenas nas palavras, afinal, em 2010, dois anos antes de seu IPO bilionário, o casal doou “US$ 100 milhões para salvar o sistema decadente das Escolas Públicas de Newark em Nova Jersey”, segundo o Capitalist.
Além disso, ao lado de Bill Gates, Warren Buffet e outros bilionários, Mark assinou o “Giving Pledge” em 2010, onde se comprometeu a doar 50% da sua fortuna durante a vida. Após o feito, deixou um recado para jovens bem-sucedidos a fazerem o mesmo. Em suas próprias palavras:
“Com uma geração de jovens que prosperaram com o sucesso de suas empresas, há uma grande oportunidade para muitos de nós retribuirmos mais cedo e ver o impacto de nossos esforços filantrópicos”.
Família e Futuro
Por fim, Mark tem um casamento de 10 anos com Priscila Chan, com quem se casou um dia após o IPO do Facebook. Em setembro de 2022 anunciou a espera do terceiro bebê. Suas filhas são, Maxima Chan Zuckerberg e August Chan Zuckerberg, respectivamente com 7 e 5 anos.
Para o futuro, não é segredo que o CEO da Meta já está de olho no próximo passo, entendendo que agora é o momento de outra transformação.
Assim, enquanto expande seu império – e acredite, não se limita apenas ao Facebook, Instagram e WhatsApp -, ele caminha rumo ao metaverso.
Embora os primeiros passos neste meio não sejam aparentemente sólidos, não há dúvidas de que o jovem que criou o Facebook com colegas de quarto, pode fazer um universo digital.
Em 2020, ao tentar lançar sua criptomoeda Libra, a empresa se mostrou pela primeira vez interessada na Blockchain.
Mark fala em cerca de 10 anos até este metaverso ficar pronto, o que a princípio não agradou muitos investidores – de criptomoedas e ações da Meta.
No entanto, se você fizer a conta do Facebook, ele levou cerca de 8 anos até o seu IPO. Ou seja, grandes projetos, principalmente os revolucionários, exigem tempo, investimento, e uma coragem fora do comum.
Com informações: Britannica, Biography, Capitalist
O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui