Mark Zuckerberg quer abocanhar fatia de qualquer venda no metaverso
Há algum tempo Mark Zuckerberg informou que a Meta poderá liberar a venda de itens virtuais no metaverso em breve.
Há algum tempo, Mark Zuckerberg informou que a Meta poderá liberar a venda de itens virtuais no metaverso em breve. Mas, se engana quem pensa que a decisão foi tomada por livre e espontânea vontade. Na realidade, a intenção do CEO é se apropriar de aproximadamente 50% dos investimentos.
Na última segunda-feira (11), Mark Zuckerberg publicou um vídeo informou que a Meta já iniciou os testes de recursos que possibilitarão as vendas no metaverso. As transações irão acontecer por meio do Horizon Worlds, o jogo online de realidade virtual que se encontra no centro deste universo digital do bilionário da tecnologia.
Por exemplo: um estilista virtual terá a oportunidade de vender um acessório de moda que os usuários poderão colocá-los nos avatares. Por outro lado, um desenvolvedor imobiliário digital poderá vender uma parte premium de determinado mundo virtual.
“A capacidade de vender itens virtuais e acessar coisas dentro dos mundos é uma nova parte da equação do comércio eletrônico”, disse Zuckerberg no vídeo da última segunda-feira.
Na ocasião, ele estava no Horizon Worlds, e foi representado por um avatar sem pernas.
Como vai funcionar a venda de itens no metaverso?
É importante explicar que a capacidade de comercializar bens virtuais será liberada somente para uma parcela de criadores. De acordo com a Meta, os compradores serão limitados a usuários dos Estados Unidos da América (EUA) e do Canadá que tenham, pelo menos, 18 anos de idade.
No entanto, os comerciantes do metaverso responsáveis pelas vendas neste novo sistema precisarão desembolsar boa parte dos lucros para a Meta. Um exemplo é a loja Meta’s Quest, que vende produtos para os fones de ouvido Oculus Quest e que cobra uma taxa de transação na margem de 30%.
Além do mais, a Horizon Worlds manterá um extra de 25% do lucro restante, gerando um corte total de 47,5% para a Meta. O porta-voz da Meta, Sinead Purcell, confirmou que o Horizon Worlds será disponibilizado em um hardware realizado por outras empresas.
Desta forma, a Meta continuará cobrando a taxa de 25% no metaverso, embora outras empresas terão a chance de estabelecer as próprios taxas de transação da loja. Por fim, o vice-presidente da Horizon da Meta, Vivek Sharma, disse que a comissão consiste em uma taxa bastante competitiva no mercado.
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Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.