Cansada de virar piada por seus últimos empenhos na tecnologia do metaverso, a Meta agora passa a criar projetos focados em Inteligência Artificial para seus produtos já reconhecidos: WhatsApp, Instagram e Facebook. A iniciativa não é uma ideia da cabeça de Mark Zuckerberg somente, mas provém de uma análise atual do mercado com tecnologias como o ChatGPT.
Anúncio do “patrão” da Meta
Nada mais nada menos do que um post do chefe Mark Zuckerberg feito na segunda-feira (27) introduziu a iniciativa de criar uma equipe, focada na integração de Inteligência artificial com seus produtos mais famosos: WhatsApp, Instagram e Facebook.
Não é possível mensurar quando os primeiros resultados desse time estarão disponíveis para os usuários porque processo está todo no início.
Por outro lado, é importante identificar as oportunidades e possibilidades que poderão chegar. É um sinal de amadurecimento da Meta, a ideia de abandonar um projeto extremamente oneroso e com poucos resultados (metaverso) em função de um novo foco mais sólido, as ferramentas próximas ao ChatGPT.
Objetivos e passos com IA
Ainda em sua declaração, Mark Zuckerberg deixa muito claro quais serão os objetivos principais da nova equipe no início do processo: “No curto prazo, nos concentraremos na construção de ferramentas criativas e expressivas”.
Tudo isso principalmente voltado para suas plataformas-chave, Facebook e WhatsApp, com ferramentas focadas em texto, para otimização dos chats e outras funcionalidades. O Instagram pretende melhorar o uso de filtros baseados em Inteligência artificial, experiências em vídeos e anúncios.
O que podemos esperar do anúncio da Meta
Basicamente é a entrada de um novo “membro” nessa corrida das IAs que temos assistido nos últimos tempos. Desde o lançamento do ChatGPT, da OpenAI, todas as Big Techs tem que movimentado no mesmo sentido, tentando não ficar para trás.
A Microsoft já está fazendo a sua “conexão” com a tecnologia da OpenAI em seu buscador Bing, onde a inteligência artificial auxilia na pesquisa e busca por resultados mais favoráveis na plataforma.
O Google tentou meio que na correria lançar o seu concorrente Bard, que passou por inúmeros problemas, gerando, inclusive, críticas internas na empresa pelo lançamento “as pressas”. Vale lembrar que esse mesmo projeto do Google estava evoluindo lentamente e quase engavetado, por medo dos resultados “ruins” sujarem o nome da empresa.
A aceleração veio após o lançamento do ChatGPT e o sinal vermelho instalado na gigante dos anúncios em perder “seu público”, toda a precaução anterior foi por terra quando o Google se viu novamente “tentado” a lançar logo seu produto.
Interessante disso tudo é perceber como um passo que pareça acertado, rapidamente muda a direção de todos os “players” envolvidos na alta tecnologia. Em um mundo tão acelerado e competitivo, não dá para bobear.
Com informação: Facebook, CNET.
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