Metaverso: Horizon Worlds cria “bolha de proteção” para evitar assédio
Metaverso: Horizon Worlds criou ferramenta para evitar assédio após caso de assedio reportado por Nina Jane Patel, no fim do ano passado.
Recentemente, nós noticiamos aqui na Bit Magazine um caso de assédio que ocorreu no Horizon Worlds, plataforma de rede social em realidade virtual (VR) da Meta (empresa dona do Facebook). Agindo rápido para evitar que mais casos do tipo acontecesse, a multinacional criou uma ferramenta para evitar esse tipo de crime dentro da sua plataforma.
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A Horizon Worlds ainda está em fase de testes nos Estados Unidos e Canadá, aceitando apenas pessoas com mais de 18 anos. Esse VR é acessível apenas através do uso dos óculos de realidade virtual Quest 1 ou Quest 2.
Uma vez dentro, dá para se reunir com os amigos e fazer exploração em grupos de até 20 pessoas – além de conversar e construir coisas nesse espaço virtual.
Metaverso: Horizon Worlds criou ferramenta para evitar assédio
A partir de agora, os avatares dentro do Horizon World e do Horizon Venues (serviço de eventos ao vivo) terão por padrão uma “bolha de proteção” chamada Personal Boundary (barreira pessoal).
A barreira invisível força uma distância de mais ou menos um metro e meio entre avatares, impedindo que um contato direto seja feito. Adicionalmente, óculos de VR e controles não darão feedback tátil, fazendo com que a pessoa nem sinta caso alguém tente tocá-la.
No momento, a empresa confirmou que não será possível desabilitar a bolha, mas futuras mudanças podem tornar possível a personalização do recurso.
O caso Nina Jane Patel
Em novembro do ano passado, Nina Jane Patel, uma psicoterapeuta e pesquisadora britânica de 43 anos, fez uma postagem no Medium onde afirmava haver sido vítima de um estupro coletivo dentro da Horizon World.
A pesquisadora se mostrou muito abalada em relação ao ocorrido, chegando a dizer que aquela havia sido uma “experiência horrível que aconteceu tão rapidamente” e que não deu nem tempo de pensar em usar “a barreira de segurança”.
A Meta comentou sobre o caso dizendo que haviam recursos de segurança que ela poderia ter utilizado mas que a partir dali começaria a trabalhar para para deixar essas ferramentas muito mais acessíveis.
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.