Que o metaverso modificará as relações na web, isso já sabemos. Mas um especialista expõe sua visão positiva ao afirmar que o metaverso pode ser a cura para relações tóxicas criadas nas versões anteriores das redes sociais.
O conflito de opiniões positivas e negativas sobre o metaverso
Já abordamos o assunto anteriormente, revelando possíveis “ameaças” do metaverso, no que diz respeito a segurança. Alguns especialistas defendem a ideia de que a web 3.0 pode ser um terreno potencialmente perigoso para cibercriminosos e outras pessoas mal intencionadas.
Em entrevista ao site CyberNews, um dos principais criadores da internet e suas evoluções, Brian Shuster, revelou estar otimista quanto as possibilidades trazidas pelo metaverso, principalmente em sua plataforma que estará disponível no fim do ano, o Utherverse.
Para Brian, sua plataforma irá oferecer a melhor experiência possível dentro do metaverso, com os possíveis criminosos sendo monitorados de perto, de modo a evitar um crescimento de suas atividades no novo cenário.
Shuster também é um personagem controverso. No início dos anos 90 foi responsável por criar um site de conteúdo pornográfico. Mas, a partir daí, passou a focar em criar mecanismos para otimizar a internet.
O pioneiro da internet constata o metaverso como uma oportunidade para reverter o dano que Brian afirma ter sido causado por plataformas de mídia social como o Facebook, nas quais ele acusa de criar um espaço onde a raiva pode ser alimentada junto aos discursos de ódio e onde o isolamento virtual é predominante.
Combatendo o isolamento inevitável do metaverso e redes sociais
Passamos a verificar um crescimento muito grande do isolamento após a pandemia do Covid. Como evitar essa tendência? O isolamento era inevitável já com os adventos das redes sociais na Web 2.0, pois as mídias sociais que se alimentam de algoritmos criam bolhas para discursos semelhantes, criando raiva e limitando o acesso aos pensamentos divergentes.
Uma solução perfeita seria — apesar de impossível — eliminar as mídias sociais. Mas a solução imperfeita e provável é baseada na educação. Compreender que estamos envolvidos com pessoas reais nesses avatares ou perfis. Existem muitas maneiras de sair do caminho saudável, gerando uma preocupação constante.
Diversos especialistas, incluindo Brian, defendem a construção da Web 3.0 de uma modo mais pensado, com uma comunidade que se constrói em torno e a partir do metaverso, sem uma “larga escala de adaptação”, pois as gerações “ativas” já estão mais adaptadas aos conceitos tecnológicos.
Desta forma, toda a mudança de um estado para o outro (do 2.0 para 3.0) pode ser positivo, edificante e bem-humorado. Isto pode ser encorajado e “gamificado” para incentivar os aspectos positivos reais da interação.
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