A big tech americana dos computadores está dando prosseguimento a um plano ousado para tentar encerrar o nível de emissão de carbono até 2030. E precisa mesmo de um bom planejamento, afinal, a Microsoft continua sendo uma das principais vilãs do efeito estufa no mundo.
A big tech é vilã do ambiente, mas não por omissão
A grande verdade é: apesar dos esforços da Microsoft e outras empresas para controlar a emissão de gases provenientes de seus produtos, essa ação não deixou de ser desafiadora para seus corpos executivos.
Segundo o jornalista Peter Eavis, do NY Times, “as emissões de carbono da Microsoft aumentaram 21,5% nos 12 meses até junho de 2021, após pequenos declínios em 2020 e 2019.”
As empresas, apesar do seu “esforço”, para tornar seus negócios “mais limpos” nas questões ambientais, não encontram facilidade para obter os resultados esperados em suas metas. No que tange os motivos que levaram a Microsoft ao pico de emissão, o portal americano explica:
“O aumento foi quase inteiramente impulsionado pelas emissões de energia usada para construir data centers e fazer dispositivos — como o Xbox e o tablet Surface — e pela energia que a Microsoft estima que seus produtos consomem quando as pessoas os utilizam.”
Crescimento pode ser o motivo da Microsoft continuar como uma das vilãs do efeito estufa
O aumento de demanda por produtos de alguma empresa pode estar diretamente ligado a quantidade ou ampliação da emissão de gases feitas por ela. Com a Microsoft não difere. Em 2020, era início da pandemia = que afirmaram ser “rápida”.
Já em 2021, após um ano inteiro de isolamento, as necessidades por produtos eletrônicos que minimizariam os efeitos de estar em casa, cresceu. O jornalista do NY Times, Peter Eavis, deixa isso bem claro em sua análise sobre o caso:
“O aumento das emissões da Microsoft sugere que ela e outras empresas podem ter problemas para cumprir suas metas. E como o aumento resultou da forte demanda por produtos, é um lembrete de que o crescimento robusto dos negócios pode muitas vezes significar bombear mais gases de efeito estufa para a atmosfera.”
Apesar do cenário, o planejamento da Microsoft de se tornar “zero carbono” é para o fim da década. O diretor ambiental da empresa, Lucas Joppa, em declaração dada ao jornal americano, confirma a continuidade do empenho da big tech na redução de gases: “Ainda estamos absolutamente comprometidos — e absolutamente certos de nossa capacidade de cumprir — nosso compromisso de 2030.”
Resta aguardar e confiar nas medidas ambientais planejadas, o combate ao aquecimento global tem tomado proporções crescentes entre as empresas. Nos próximos anos, sentiremos os efeitos do sucesso ou fracasso da Microsoft e outras organizações nessa questão.
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