MIT cria novo alto-falante com espessura inacreditável
Pesquisadores do MIT acabam de anunciar o desenvolvimento de um alto-falante com espessura de papel. Confira a novidade incrível!
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (o famoso MIT) é conhecido por reunir algumas das pessoas mais inteligentes e talentosas do mundo, que constantemente nos surpreendem com as mais incríveis tecnologias. Como é o caso dos pesquisadores do instituto que acabaram de apresentar sua nova invenção: um alto-falante com espessura de papel.
Na verdade, o produto se trata de um dispositivo que pode transformar qualquer superfície em uma caixa de som. Além de ser fino como uma folha de papel, os cientistas dizem que seu peso pode ser equiparado ao de uma moeda. Seu consumo de energia é baixo e a qualidade do som é de primeira.
O alto-falante com espessura de papel pode ser usado para revestir paredes
Além de todas as características já mencionadas, os cientistas afirmam que o produto pode ser utilizado de várias maneiras, incluindo como papel de parede.
O próprio diretor do laboratório de nanotecnologia do Instituto confirma essa afirmação.
“É incrível pegar o que parece ser uma folha de papel fina, anexar dois clipes a ela, conectá-la à porta de fone de ouvido do seu computador e começar a ouvir os sons que emanam dela. Pode ser usado em qualquer lugar. Basta um pouquinho de energia elétrica para funcionar“, diz ele.
No vídeo mostrado acima é possível observar o dispositivo em funcionamento, uma simples “folha de alumínio”.
Especificações do dispositivo
Alto-falantes comuns utilizam entradas de correntes elétricas passando por uma bobina de fios que geram campos magnéticos.
Parece aula de física, mas eles são responsáveis por mover a membrana do alto-falante e o ar, produzindo os sons.
O novo aparelho vem com uma tecnologia um pouco diferente. No caso, é utilizado um filme fino, de um material piezoelétrico, que vibra sob a tensão, movimentando o ar e gerando os sons.
Sua fabricação envolve o uso de pequenas cúpulas de uma camada fina do material que trabalham individualmente.
As cúpulas, são protegidas por camadas espaçadoras em ambos os lados, impedindo de entrar em contato direto com a superfície de montagem, mas dando espaço suficiente para vibrarem.
No processo, é utilizado um laser para fazer pequenos buracos numa fina folha de PET, um tipo de plástico. Eles laminam a parte inferior da camada de PET com um filme muito fino (8 mícrons) de um material piezoelétrico, chamado PVDF e aplicam vácuo e uma fonte de calor na parte de cima.
Isso faz com que o PVDF inche formando pequenos domos nos furos feitos no PET. Depois disso, a outra parte do PVDF é revestida com outra camada de PET.
“É um processo muito simples e direto. Isso nos permitiria produzir esses alto-falantes de forma de alto rendimento se integrá-lo com um processo roll-to-roll no futuro. Isso significa que pode ser fabricado em grandes quantidades, como papel de parede para cobrir paredes, carros ou interiores de aeronaves”, diz o pós-doutorado do Laboratório de Eletrônica Orgânica e Nanoestruturada, Jinchi Han.
Não se sabe ainda se ou quando a tecnologia verá a luz do dia em aplicações comerciais ou de consumo. Mas, com certeza, essa é uma tecnologia surpreendente quanto ciência que deve agradar muitas pessoas e chamar a atenção de grandes empresas.
Já pensou? A parede da sua sala inteira coberta desses “papeis”? Comenta aí em que locais você aplicaria essa tecnologia!
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.