Um smartphone que chegou tem pouco tempo no mercado, mas já deixou suas excelentes impressões em todos os usuários. O Motorola Edge 40 veio com o intuito de ser um intermediário com status de topo de linha, mantendo a faixa de preço justa como deve ser. Apesar disso, o fantástico aparelho da marca possui pontos de atenção e um erro imperdoável como veremos abaixo.
(Imagem: Motorola/Divulgação)
Motorola Edge 40: um aparelho com muitos acertos
De fato, como falamos em outro texto do Bit Magazine, o Motorola Edge 40 é um aparelho surpreendente. Já destrinchamos sua ficha técnica de forma direta, mas hoje faremos uma análise mais específica de algumas de suas características. Será que ele passa ileso em todos os requisitos?
As características superiores de um intermediário chamado Motorola Edge 40
Tela
Para todos os amantes de TVs gigantes, o Motorola Edge 40, apesar de ser um intermediário não deixa a desejar. Isso não se dá ao fato de que ela é grande da forma que esse público procura, mas também por sua ótima imagem.
Sua resolução FHD+ (2400 x 1080) pode ser bem aproveitada no uso de redes sociais, assim como no YouTube, Netflix e qualquer outra plataforma de streaming.
Seu painel do tipo P-OLED também permite que o aparelho seja usado em ambientes com excesso de luz, pois traz uma boa experiência sem aquela sensação de espelho no lugar da tela.
Desempenho
Com certeza esse é o melhor ponto do aparelho. O Motorola Edge 40 possui um destaque incrível quanto ao seu desempenho. Boa parte disso é fornecido pelo seu processador da Mediatek (diferente do esperado Qualcomm).
No aparelho temos o chipset Mediatek Dimensity 8020 de 6 nanômetros octa-core (4×2.6 GHz Cortex-A78 & 4×2.0 GHz Cortex-A55), algo de potência super relevante. Na sua parte gráfica, temos GPU que fica por conta de uma Mali-G77 MC9.
Essa linha de processadores da Mediatek, visa encarar diretamente o mercado gamer, por exemplo. Com a linha, é possível reproduzir inúmeros jogos pesados sem o menor problema no Motorola Edge 40.
Câmeras
Outro ponto de destaque para o Motorola Edge 40 são suas câmeras. Para um modelo visto como intermediário, ele possui ótimas configurações como sua câmera principal de 50 MP. Porém, o que a torna ótima é a melhor (e maior) abertura de câmera da linha, o famoso f.1/4, encontrado em poucos aparelhos da atualidade.
Com essa combinação, tudo pode ser feito de maneira tranquila e com a garantia de qualidade. Além de outras capacidades como a maior junção de pixels trazendo uma nitidez maior do que o esperado. Os vídeos feitos com ela podem chegar até os 4K de resolução em até 30 frames por segundo. Desempenho semelhante (mantidas as proporções) também é encontrado nas capturas feitas com a câmera frontal, além de uma boa experiência de “iluminação”.
Bateria
O grande destaque da bateria está em seu carregador, quem vem na caixa, com seus 68W de potência, algo muito procurado pelos usuários. A marca não deixou a desejar por oferecer a possibilidade de recuperar 50% da carga do aparelho em apenas 15 minutos utilizando o acessório básico.
Pontos de atenção do Motorola Edge 40
Câmeras que ainda precisam evoluir
Apesar de possuírem um valor considerável, quanto câmeras, dentro da faixa que pretendem operar (intermediários), ainda falta para alcançar níveis maiores de satisfação. Se o objetivo é deixar completamente a concorrência para trás, as câmeras da linha Edge ainda precisam evoluir um pouco mais.
Não são nada ruins, porém, exemplos bem próximos ainda podem ser encontrados em outros modelos disponíveis do mercado. Principalmente com a última queda brusca de valor do Motorola Edge 30 Ultra, com características topo de linha e valor semelhante de compra.
Seu erro imperdoável
Bateria de capacidade limitada
O grande problema apresentado pelo Motorola Edge 40, e único que pode ser visto como “erro imperdoável”, é a capacidade de sua bateria. O modelo apresenta uma capacidade máxima de 4.400 mAh, o que para um aparelho na geração atual pode ser bem pouco.
Esse seu problema só não é pior devido à capacidade do processador superior que faz uma boa gestão da energia quando o smartphone é utilizado no dia a dia. Para ações comuns, a bateria chega a durar o dia todo, mas tem uma queda considerável quando utilizada de modo “hard”.
Talvez esse problema só fique mais evidente quando a “idade” das baterias começar a chegar de forma mais clara, afinal de contas, quando o hardware está novo, nada parece dar problemas.
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