O Instagram pretende realizar algumas mudanças efetivas quanto à faixa etária dos usuários. Por isso, a plataforma iniciou alguns testes em território norte-americano para inibir a participação de menores de idade.
Na prática, o Instagram começou a testar uma ferramenta que requer o envio de uma selfie em vídeo no intuito de verificar a idade do usuário.
Para tal, o sistema recorre à inteligência artificial capaz de identificar se uma pessoa com menos de 18 anos está tentando se passar por alguém mais velho.
Hoje, a idade mínima para se cadastrar na plataforma, tanto nos Estados Unidos da América (EUA) quanto no Brasil, é 13 anos.
Justamente quando alguém ainda mais novo tenta acessar a plataforma que a inteligência artificial é acionada.
Em situações como essa, é solicitada uma gravação que permite o sistema analisar e verificar se o jovem é um pré-adolescente se passando por adulto.
Embora a situação mencionada seja o foco do Instagram de agora em diante, o cenário contrário também será analisado.
É quando um adulto tenta se passar por um jovem por alguma razão. Segundo o The Sun, eles também serão submetidos à selfie em vídeo.
“Entender a idade de alguém online é um desafio complexo em todo o setor. Queremos trabalhar com outros em nosso setor e com governos para definir padrões claros para verificação de idade online”, explicou a plataforma.
O Instagram ainda destacou que, diversas pessoas nem sempre têm acesso a formulários de identificação que verificam a idade de forma precisa.
Portanto, o aplicativo pretende explorar novas estratégias de abordagem na falta de um documento de identidade que possa ser anexado digitalmente.
Relevância das ferramentas do Instagram
Para o Instagram é essencial saber com exatidão a idade do usuário, considerando que a experiência na plataforma é liberada com base em faixas etárias.
Isso quer dizer que adolescentes não têm o mesmo acesso que adultos, como conteúdos sensuais ou com cenas de violência e linguagem explícita.
O empenho da empresa nesta seleção começou após os diretores tomarem a consciência de como a rede social era responsável por piorar a saúde mental dos jovens norte-americanos.
O caso ainda chegou a ser debatido no Congresso gerando uma série de reuniões nas quais os executivos do Meta foram questionados sobre quais providências seriam tomadas a respeito.
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