Após todo o burburinho criado pela ferramenta da OpenAI de inteligência artificial, o ChatGPT, o mercado estava muito ansioso para uma resposta das grandes corporações. Então o Google, já preocupado com o futuro, lançou sua resposta rapidamente. Ontem (6), foi anunciado pelo CEO do Google, Sundar Pichai, o lançamento oficial do chatbot Bard, um serviço conversação da empresa também com tecnologia LaMDA, assim como o modelo da OpenAI. Ao que tudo indica veio para concorrer com o já famoso ChatGPT.
Os poucos testes e primeiras impressões não apresentaram nada tão livre quanto o primeiro chatbot. Segundo o The Verge:
“Não está claro exatamente quais recursos o Bard terá, mas parece que o chatbot será tão livre quanto o ChatGPT da OpenAI. Uma captura de tela incentiva os usuários a fazer perguntas práticas ao Bard, como planejar um chá de bebê ou que tipo de refeições poderiam ser feitas a partir de uma lista de ingredientes para o almoço.”
Mas é claro que isso faz parte do processo gradual de lançamento das funcionalidades do Bard. Quando o ChatGPT foi lançado, ele estava com uma base de dados bem maior e com funcionalidades abertas para incentivar, inclusive, erros para atualizações e melhorias mais rápidas.
Aparentemente, o Google ainda tem muito receio e prefere proteger a marca de sua empresa, ao invés de se aventurar com peito aberto em uma nova tecnologia.
Qual o grande diferencial do Google Bard?
É uma pergunta muito válida, pois se já tenho o ChatGPT que me oferece muito mais com um banco de dados maior, por que eu utilizaria o Bard? A resposta está no seu diferencial, o qual também é uma das principais deficiências do concorrente, o acesso a informações na web.
Sundar Pichai, na postagem oficial, afirma que o Bard: “é baseado em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade”. Desta forma, não ficaria limitado as informações antigas que precisam ser alimentadas no banco de dados. Ele mesmo poderia fazer pesquisas atuais e cruzar informações para oferecer uma resposta de maior qualidade e precisão.
Por que a pressa de lançar algo meio “inacabado”?
Logo quando o ChatGPT foi lançado e começou a cair “na boca do povo”, uma informação começou a circular através da internet: o incômodo que o Google estava sentindo sobre a situação. O Bit Magazine chegou a falar sobre isso quando destacou o estado de “alerta vermelho” que foi disparado na gigante da tecnologia. A empresa realmente acreditava no potencial do chatbot da OpenAI em enfraquecer o seu modelo de negócios.
Não teríamos como aguardar algo muito fechado e pronto. A velocidade e correria para lançar a versão Google do chatbot o deixou com aquele cheirinho de versão beta. Porém, isso não reduz o seu valor total ou a vontade de experimentá-lo.
Por enquanto, apenas testadores confiáveis (segundo o Google) terão acesso ao Bard para experimentar esse chatbot. Quem sabe mais para frente não fazemos uma análise de como ele funciona por aqui, vamos aguardar.
Com informação: Google, The Verge.
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