As operações da NASA em busca de novos planetas ou qualquer novidade fora da Terra não param. Em uma de suas últimas missões com a ajuda do Space.com, foi possível identificar dez planetas com características mais interessantes em relação a todas as descobertas feitas até agora.
Mas, para que essas descobertas tenham algum resultado, a NASA conta com uma equipe especializada de cientistas da agência espacial norte-americana em parceria a outras instituições espalhadas por todo o mundo. Juntos, o objetivo é o mesmo: encontrar o que se chama de exoplanetas habitáveis, capazes de hospedar algum tipo de vida e que seja um auxílio em situações extremas no futuro.
Na prática, a agência utiliza o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), equipamento que até hoje foi o ponto crucial em várias descobertas. O propósito do TESS é identificar todo e qualquer exoplaneta habitável fora do sistema solar da Via Láctea. Para isso, é preciso fazer a medição da luz do Sol visando identificar se é ou não esmaecida quando um possível planeta passa por uma estrela.
O processo para identificação de planetas é extenso, e pode ser bastante tedioso, tendo em vista que um mesmo planeta pode apresentar vários trânsitos essenciais para confirmar sua existência. Este é um breve resumo do processo de análise feito pela NASA durante a descoberta destes novos planetas.
Veja a seguir uma breve relação destes planetas descobertos pela NASA!
Planeta com dois sóis
Este planeta foi identificado e denominado de TIC 172900988 b. Ele se destaca por conter um fator bastante incomum, a posse de duas estrelas em órbita. Na comparação direta seria o equivalente a uma Terra com dois sóis.
Super-Terra em ebulição
De acordo com a análise da NASA, este planeta seria uma super-Terra, extremamente rochoso denominado de Super-Terra HD 108236 b, três vezes maior que o planeta Terra.
Conforme apurado, um ano do planeta corresponde a 3,8 dias considerando que orbita a estrela com agilidade. A agência ainda aproveitou para explicar que nós, terrestres, não seríamos capazes de viver nesta super-Terra, pois a temperatura da superfície é extremamente alta, atingindo 825 °C.
Planeta anão marrom
Anãs marrons são considerados objetos celestes que, tecnicamente, não são nem estrelas e nem planetas. Esta é a razão pela qual o Telescópio Espacial Hubble da NASA entendeu ser algo bastante incomum ao avistar um planeta orbitando uma anã marrom, que foi denominado de CFHTWIR-Oph 98.
Proxima Centauri C
Não será uma novidade se alguém já tiver ouvido falar deste planeta antes. Ele se tornou bastante popular devido à órbita em uma estrela chamada Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, que centraliza o nosso Sistema solar.
Este planeta foi descoberto no ano de 2016, e está situado a 4,25 anos-luz de distância. Estudos feitos pela NASA apontam que ele é um exoplaneta rochoso, embora não seja habitável.
Descoberta recente
Este é o exoplaneta OGLE-2019-BLG-0960 b, descoberto em 2021. Ele é considerado um planeta rochoso com cerca de 1,4 e 3,1 vezes a massa da Terra.
Orbitador desconhecido
O orbitador desconhecido é o exoplaneta HD 106906, descoberto ainda no ano de 2013. Contudo, mesmo após tantos anos, a NASA ainda não havia percebido nenhuma órbita tão inusitada (pelo menos até 2020). Ele está situado a cerca de 68 bilhões de milhas de sua estrela principal, o que significa que um ano do planeta equivale a 15 mil anos terrestres.
Planeta oscilante
O planeta oscilante é o exoplaneta TVLM 513B, detectado justamente pela pequena oscilação que emite. Para identificá-los, os cientistas precisaram aplicar um método chamado de astrometria, que usa medidas bastante precisas para detectar planetas em órbita.
Profundo no espaço
Este é outro planeta que compõe a lista de modo bastante incomum, pois ele foi descoberto em uma galáxia diferente.
Isso porque, a maioria costuma ser encontrada ainda dentro da Via Láctea, mas este, o M51-ULS-1b foi encontrado na Galáxia do Redemoinho no ano de 2020.
Ele está situado a 28 milhões de anos-luz de distância, razão pela qual, nós terrestres, não devemos vê-lo tão facilmente.
Exoplaneta similar à Terra
Descoberto no ano de 2015, este exoplaneta é do tamanho da Terra. Porém, não seria agradável viver no GJ 1132, pois o Telescópio Espacial Hubble da Nasa mostra que ele possui uma atmosfera secundária brutal, cuja composição contém cianeto e metano.
Inferno na Terra
A última descoberta, anunciada em dezembro de 2021, é o que se chama de ‘inferno na Terra’. O exoplaneta GJ 367 b orbita na própria estrela em apenas oito horas a uma temperatura de 1.500 °C durante o dia.
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