Sempre com um olhar avançado no espaço profundo, o supertelescópio James Webb aprontou mais uma das suas façanhas. Com imagens capturadas por ele, a NASA compilou um material surpreendente sobre as mais distantes e antigas galáxias de nosso universo já registradas, confira abaixo.
James Webb e o vídeo 3D das galáxias
Em mais um trabalho incrível do supertelescópio James Webb em conjunto com a NASA, foi divulgado o vídeo incrível na última segunda-feira (10). Ele era totalmente em 3D e mostrava cerca de 5.000 galáxias observadas pelo instrumento poderoso.
Essa pesquisa faz parte do projeto Cosmic Evolution Early Release Science (Ceers).
No vídeo, disponível no YouTube, podemos ver a galáxia de Maisie, uma das primeiras galáxias brilhantes que se formou há aproximadamente 13,4 bilhões de anos, apenas 390 milhões de anos após o big bang. Essa descoberta demonstra a incrível capacidade do James Webb para fazer observações no espaço profundo.
À medida que o vídeo avança, percebemos que a aparência das galáxias muda. Isso acontece porque os objetos observados estão muito distantes no tempo, em épocas em que as galáxias ainda estavam em estágios iniciais de desenvolvimento.
O vídeo mostra um recorte da chamada Extended Groth Strip (Faixa Estendida de Groth), uma região que contém as constelações de Ursa Maior e Boötes, que já haviam sido observadas pelo Hubble.
A região total trabalhada pela NASA tem aproximadamente 100.000 galáxias, mas apenas 5.000 foram mostradas no vídeo.
Cada segundo do vídeo equivale a uma viagem de 200 milhões de anos-luz nos dados coletados, permitindo que vejamos 200 milhões de anos no passado. Essa descoberta é realmente fascinante e reveladora sobre o nosso universo.
NASA está focada na mais distante galáxia já registrada por James Webb
O foco principal de todo esse trabalho é a Maisie, simplesmente uma das galáxias primitivas mais brilhantes, com uma distância absurda da Terra. A NASA está muito interessada em observar no máximo de distância possível que o James Webb consegue.
O registro só foi possível devido à tecnologia do supertelescópio, capaz de capturar a luz das primeiras galáxias.
O equipamento não opera sozinho também, o antigo telescópio Hubble é uma ajuda crucial para o estudo das imagens capturadas pelo Webb.
Em conjunto com os dados da pesquisa Ceers, ele permite que os cientistas determinem quais galáxias estavam verdadeiramente distantes – as galáxias do início do universo – e quais estavam próximas, mas cobertas por poeira, fazendo com que sua luz visível seja obscurecida.
Graças a essa combinação de tecnologias, a NASA pode desvendar os mistérios do cosmos em sua fase primordial.
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