O Rover Perseverance da NASA fez alguns progressos desde que chegou em Marte para analisar rochas que podem conter vestígios de água que já estiveram por lá.
NASA faz análises de rochas parecidas com as do Pacífico e Atlântico
A NASA está analisando mais informações que o Rover Perseverance está entregando sobre as rochas encontradas em alguns locais de Marte.
Aliás, as análises andam mostrando haver algumas semelhanças entre estas marcianas e rochas encontradas em fluxos vulcânicos que existem no Oceano Pacífico, próximo ao Havaí.
No Oceano Atlântico, próximo à Islândia, também se encontraram análises de rochas parecidas e é o cenário mais recente de investigações de águas que passaram por lá há bilhões de anos.
Em março do ano passado, o Perseverance pousou em Marte e começou a explorar a cratera Jezero, que, ao que tudo indica, o local com 45 km de extensão abrigou um antigo lago.
A surpresa fica no ponto que sim, pode ser que Marte tenha tido água e até sustentado vida há muito tempo.
Ademais, há um mistério que envolve as rochas de Jezero: elas podem ter se formado por conta de uma espessa camada de lava ou magma que esfriou, mas que os cientistas não conseguem explicar como esfriaram.
Após resfriadas, muito provavelmente as rochas entraram em contato com água, que talvez estivessem cobertas de microrganismos.
No meio da areia – literalmente
Séitah é um nome do local de estudos batizado na cratera Jezero e, na língua Navajo, significa “no meio da areia”.
Mesmo tendo um clima árido e seco em Marte, os estudos mostram que houve uma corrente que flui por meio de um ambiente mais úmido, mais do que existe hoje.
Michael Tice, geobiólogo e principal autor de um artigo, disse ao Inverse:
“A formação Séítah é um corpo de rochas formado pelo resfriamento de uma espessa camada de lava ou de uma câmara de magma que ainda estava no subsolo. Não sabemos de onde veio a lava ou o magma no momento.”
Já se provou que algumas rochas marcianas contêm olivina, uma espécie de material vulcânico esverdeado que também é encontrado nas rochas de locais apontados como o Havaí e na Islândia.
Tice complementa:
“A olivina é interessante por muitos motivos, mas no nosso caso é importante porque tende a reagir mais rapidamente com a água do que outros minerais que comumente ocorrem com ela, então pode nos dizer muito sobre qualquer água que tenha passado por uma rocha”
Novas respostas sobre Marte podem chegar por meio do Perseverance, isso tudo porque o Rover “bateu” sem querer em um terreno acidentado.
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