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Ninguém está livre de erros! Ex-número 2 do Facebook deixou a empresa com “rabo preso”?

Depois de 14 anos de trabalho no Facebook (agora Meta), Sheryl Sandberg deixa empresa e está sob investigação dos advogados da empresa sobre suposto uso indevido de recursos para projetos pessoais.

(Imagem: Dima Solomin/Unsplash)

Legado importante, mas ambíguo no Facebook

A ex-COO do Facebook, Sheryl Sandberg, de 52 anos, anunciou na semana passada que estava renunciando ao cargo de número 2 do Meta, apenas atrás do dono Mark Zuckerberg, para focar em “questões pessoais filantrópicas”.

A executiva atuou no cargo desde 2008, acompanhou e ajudou ativamente na transformação da rede social Facebook para o grupo Meta, muito além da simples renomeação da marca.

Sua renúncia ao cargo coincidiu com uma reportagem do Wall Street Journal que afirmou que ela está sendo investigada pelos advogados da Meta, sob a acusação de usar recursos da empresa para ajudar e planejar seu próximo casamento, o executivo de marketing Tom Bernthal.

Entretanto, a reportagem mostra que o casamento é apenas uma pequena parte de uma investigação muito mais ampla sobre o comportamento de Sandberg que remonta a anos.

Os advogados do Meta estão investigando se a ex-COO fez subordinados dedicarem energia e recursos no tempo da empresa para apoiar sua iniciativa filantrópica que pretende empoderar mulheres, Lean In — nome de seu livro lançado em 2013.

Os advogados da empresa também estão de olho no suposto auxílio de funcionários para escrever o seu segundo livro, “Option B: Enfrentando a Adversidade, Construindo Resiliência e Encontrando Alegria”.

O livro foi escrito por Sandberg em 2017. Ele descreve a dor que ela sentiu após a morte repentina de seu primeiro marido, o CEO da SurveyMonkey, Dave Goldberg, em 2015.

Se a investigação determinar que Sandberg se comportou de forma inadequada, ela pode ser solicitada a reembolsar a empresa pelo tempo em que os funcionários passaram trabalhando para seus projetos pessoais.

Renúncia pensada ou proteção?

Em entrevista ao New York Post, um porta-voz de Sheryl Sandberg afirma que “Sheryl não usou recursos da empresa de forma inadequada em relação ao planejamento de seu casamento”.

Na mesma matéria, outra porta-voz, desta vez do Meta, Caroline Nolan, afirmou que a investigação não tem a ver com a decisão pessoal de Sandberg em deixar a empresa.

Em seu longo post de saída e agradecimento aos 14 anos de trabalho como COO do Facebook, Sandberg avisa que estará focada em mais trabalhos filantrópicos.

Respondendo sobre sua saída, Mark Zuckerberg escreveu no post que é o “fim de uma era” e como foi Sheryl Sandberg quem o ensinou a liderar a empresa. Em 2016, Sandgberg foi um dos nomes cotados a ser a secretária do Tesouro, caso Hillary Clinton fosse eleita.

 

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