O anúncio da Missão Artemis parece ter animado os seres humanos em relação à Lua. Dessa vez, a Nokia, em parceria com a NASA, está planejando levar uma rede LTE para o nosso satélite natural. A missão atual é o desdobramento de um projeto que a empresa iniciou em 2020, com auxílio da agência norte-americana.
Por que a Nokia quer levar o 4G para a Lua?
Hoje, os astronautas que ficam fora da terra dias ou semanas, contam com uma conexão estável. No entanto, se os atuais planos da NASA se concretizarem, e em 2026 os humanos voltarem para a Lua, nós precisaremos de mais estrutura. Assim, esta missão com a Nokia, trará grandes benefícios no longo prazo.
E mesmo que pareça uma jogada de Elon Musk para chamar atenção para si, isso reforça que a NASA está colocando em ação o seu plano de somar esforços. Assim, como à tendência é ter cada vez mais usuários nesta “rede lunar”, quanto antes expandi-la, melhor.
Atualmente, o objetivo é levar uma rede LTE, a qual é a tecnologia base para as redes móveis que usamos em nossos celulares. O diretor de Comunicações Avançadas SCaN e Tecnologia de Navegação da NASA, Jason Mitchell, falou um pouco sobre o sistema que temos hoje:
“A maioria dos links da Lua são ponto a ponto Direct-To-Earth, que funcionou bem com nossa infraestrutura de rede espacial atual e número e tipo de missões lunares.”
Os próximos passos a partir de agora
Antes de chegar à Lua, a Nokia fará uma instalação menor, começando no próximo ano. Conforme a Fast Company destacou, esta primeira missão será em conjunto a startup espacial de Houston, Intuitive Machines. O objetivo é instalar uma antena em seu primeiro local de célula, com um módulo de pouso compacto e automatizado chamado Nova-C.
Para levar os equipamentos até o espaço, as equipes contarão com um foguete Falcon 9 da SpaceX. Além do foguete, a empresa de Elon Musk também fornecerá um pequeno rover que contactará o módulo de pouso.
Estamos próximos de normalizar o 5G aqui na Terra, por outro lado, a Nokia levará apenas o 4G para o espaço. A explicação, segundo a empresa, é que o projeto iniciou há alguns anos, de modo que a segunda opção pareceu a melhor para um ponto de partida.
Com informações: Fast Company
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