Hackers fingem fazer parte da equipe do WhatsApp para coletar dados pessoais dos usuários em um novo golpe que visa roubar informações bancárias e criptomoedas. Em dezembro de 2021, a pesquisa mostrou um aumento nos golpes de aplicativos.
De acordo com a Bleeping Computer, os criminosos aumentaram suas tentativas de phishing, sendo seus principais alvos os usuários do aplicativo de mensagens WhatsApp.
Veja como funciona o novo golpe: a vítima recebe um e-mail supostamente enviado pela equipe do WhatsApp dizendo que recebeu uma mensagem de voz no aplicativo.
Para fugir dos filtros de spam, os hackers usam os endereços de organizações governamentais em Moscou, na Rússia, que controlam o tráfego de veículos.
No e-mail, o hacker colocou um botão “play” para o usuário ouvir a mensagem. Para atrair a vítima a clicar, são colocados detalhes como duração.
Após pressionar o botão, o usuário é redirecionado automaticamente para um site malicioso solicitando que você confirme que não é um robô.
Ao fazer isso, as vítimas permitiriam que hackers inundassem seus navegadores com avisos fraudulentos, malware e sites com conteúdo adulto.
Esse método é usado para ganhar dinheiro fácil para golpistas, o que é comum em alguns aplicativos da Play Store.
Os hackers também aproveitam a instalação de malware em seu dispositivo, um cavalo de Tróia que rouba todas as informações do usuário. De acordo com o Armorblox, ele pode obter informações e credenciais do disco rígido de carteiras digitais.
Os golpistas supostamente usaram esse método para roubar contas bancárias, criptomoedas e dados de cartão.
Novo golpe de criptomoedas
Recentemente, a polícia civil disponibilizou uma cartilha com orientações sobre como evitar novo golpe de criptomoedas.
Em um panfleto divulgado recentemente pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, o órgão elaborou uma série de recomendações para os cidadãos que pretendem entrar no espaço das criptomoedas, categoria que pode sim levar a bons resultados, mas tem sido usada como golpista na armadilha .
De acordo com o PCMG, os golpes mais comuns são phishing – por exemplo, páginas falsas criadas para coletar dados pessoais, como senhas e e-mails – aplicativos falsos, esquemas de pirâmide e empresas falsas que se passam por corretores financeiros de moeda digital.
De acordo com a empresa de análise Chainalysis, os golpistas conseguiram perder mais de US$ 8 bilhões em golpes relacionados a criptomoedas em 2019. No ano seguinte, o índice caiu para cerca de US$ 2,3 bilhões, mas voltou a crescer em 2021 e ultrapassou a marca de US$ 7 bilhões globalmente.
Para não se tornar uma das vítimas dos cibercriminosos, é importante sempre usar algumas dicas de segurança que podem te ajudar a identificar rapidamente ofertas enganosas. Esta cartilha lista várias diretrizes interessantes baseadas na experiência da polícia civil lidando com esses crimes.
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