O Nubank publicou seu resultado após abrir o capital. A fintech apresentou um prejuízo de US$165,3 milhões de dólares em 2021 – isso equivale à R$ 833,25 milhões de reais, na cotação do dólar, que está R$ 5,05. Contudo, só no último trimestre, a empresa teve prejuízo de US$ 66,2 milhões e um lucro líquido de US$ 3,2 milhões – o que foi melhor do que o mercado esperava, visto que estimavam um prejuízo neste período.
O lucro líquido exclui as despesas que o banco teve com a abertura de capital e os gastos com o NuSócios, programa esse em que a empresa distribuiu a seus clientes, os chamados Brazilian Depositary Receipts gratuitos, uma para cada usuário.
Conforme o Nubank, a receita com juros e instrumentos financeiros aumentou 390,5%, saindo de US$89,6 milhões para US$439,5 milhões. A empresa ressaltou que os resultados foram em decorrência do aumento de juros no Brasil e do crescimento da receita de carteira de crédito, que é composta por cartões de crédito e empréstimos pessoais.
A receita de tarifas e comissões totalizaram US$196,4 milhões no último trimestre – foi um aumento brusco de 74,0%, se comparado ao mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, isso se deve a alta das receitas com tarifas de intercâmbio, refletindo assim o aumento de compras com cartões de crédito e débito, decorrente do crescente número de clientes e suas atividades.
Base de clientes do Nubank cresce no mundo
Contudo, o forte crescimento de clientes para a Nubank continua sendo agradável, pois ela está nos três países mais populosos da América Latina. A base do México entrou em fase exponencial: cresceu para 1,4 milhão. Na Colômbia, a empresa acabou de lançar e já tem 115 mil. Porém, o Brasil continua sendo o principal mercado, com 52,4 milhões de clientes.
Se relacionado à base anual, a carteira do cartão atingiu US$ 2 bilhões – ou seja, quadriplicou. Por sua vez, a receita média mensal por cliente ativo atingiu US$5,6 no último trimestre, representando um aumento de 66,2% no ano. Já o custo médio mensal de atendimento por cliente ativo reduziu em 22,5%, um valor de US$0,9.
O Nubank acredita fielmente no seu modelo de internacionalização, o CEO da instituição, David Vélez, afirmou:
“Nosso modelo se provou exportável, e estamos alcançando nossas mais estimáveis previsões. Além disso, acredito que já nos tornamos o maior emissor de cartões de crédito no México e Colômbia, nosso terceiro país de expansão, e os resultados são encorajadores, aprendemos a lançar de maneira mais eficiente e efetiva.”
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