Desde o começo de 2020, quando eram negociadas próximas dos R$ 58, a fabricante de chips NVIDIA viu suas ações dispararem mais de 330% – e nesta semana fechou em alta de 1,5%, cotada a US$ 251,08.
Com essa alta, a empresa se tornou esta semana a 7ª maior empresa dos Estados Unidos, superando o valor de mercado da Meta, dona do Facebook.
Pela primeira vez em sua história, o Facebook fechou um trimestre financeiro com uma queda no número de seus usuários ativos.
Isso teve reflexos imediatos no mercado, que resultaram na extinção de mais de US$ 250 bilhões do valor de mercado da empresa no intervalo de um único dia.
Mesmo com a alta a Nvidia, não passou ilesa pelo cansaço dos investidores com relação aos riscos do setor de tecnologia.
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Bons resultados apesar de alguns problemas
Na última terça-feira (08), a empresa desistiu oficialmente de comprar a empresa de tecnologia de chips Arm, controlada pelo SoftBank, por US$ 40 bilhões.
A desistência aconteceu em meio a desafios regulatórios, como uma investigação no Reino Unido e um processo da Comissão Federal de Comércio dos EUA.
Agora, a empresa terá que pagar US$ 1,25 bilhão (aproximadamente R$ 6,57 bilhões) por não cumprir o negócio.
Atualmente os papéis da empresa são avaliados em US$260, uma alta de 40% em relação ao menos valor apresentado em 2022.
No entanto, a empresa ainda se encontra 22% abaixo de sua alta histórica, que foi de US$334 por ação.
Mesmo com essa baixa, a companhia tem registrado grandes procuras por seus produtos, o que resultou em receitas de US$ 7,1 bilhões no terceiro trimestre de 2021.
A NVIDIA foi fundada em 1993 pelos engenheiros Jensen Huang (que atua como seu CEO), Custis Priem e Chris Malachowsky. Enquanto Priem deixou a companhia em 2003, Malachowsky continua trabalhando nela como executivo de tecnologia sênior.
Para o futuro, a empresa pretende continuar seus investimentos em inteligência artificial, processadores e placas de vídeo, cuja nova geração tem o codinome Lovelace e deve chegar às lojas entre o final de 2022 e o começo de 2023.
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Meta e sua sequência de desastres
Tudo começou quando a empresa investiu grande parte de seu tempo e dinheiro na criação de uma criptomoeda própria para sua empresa.
Além de ver seus planos irem por água abaixo, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg ainda foi fortemente criticado por outros executivos por ter perdido tempo com a Diem ao invés de ter escolhido o bitcoin (BTC).
Logo depois, o executivo viu sua fortuna encolher 25% em um só dia – o que o levou a sair do ranking dos dez homens mais ricos do mundo.
Só neste ano, ele perdeu US$1,72 bilhão, e agora ocupa a 14ª posição na lista, com um patrimônio de US$83,3 bilhões.
Tudo isso por conta da divulgação dos resultados trimestrais da Meta, que gerou uma reação extremamente negativa dos investidores.
TikTok e Apple tornam-se pedras no caminho da Meta
Além de um lucro e receita do quarto trimestre mais baixos que o esperado, a dona do Facebook ainda forneceu uma projeção fraca para a receita do primeiro trimestre de 2022 e se viu perdendo usuários para concorrentes como TikTok e Apple.
No caso do TikTok, Mark Zuckerberg considera que o rápido e forte crescimento do aplicativo pode ser uma ameaça.
O CEO ainda informou que as receitas de publicidade da Meta vão sofrer, não só por causa da concorrência, mas também por conta das novas políticas de privacidade da Apple – que decidiu bloquear os dados dos usuários, dificultando a publicidade de alta eficiência baseada em algoritmos.
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