Nos últimos anos, a centralização tem gerado muito questionamento. Embora ela tenha desempenhado um papel crucial no crescimento da internet, a WEB 2.0 começa a ganhar uma sucessora. Se você já se perguntou o que é a Web 3.0 (web3), pode ter ficado com algumas dúvidas. Mas hoje, vamos te ajudar com as principais!
Web 3.0 (web3) – Imagem: Reprodução/Freepik
Web 3.0 (web3) é o presente ou o futuro?
Atualmente ela está entre ambos, afinal, para algumas pessoas isso é interessante, mas ainda não tem uma adoção em massa. Os motivos podem ser óbvios, pois hoje (web2) tudo é extremamente intuitivo.
Por outro lado, a Web 3.0 (web3), como pontua blog da Ethereum, requer uma reeducação. Do mesmo modo que a Web 1.0 teve diversos suportes, como cursos, se tornando inclusive matéria básica em currículos escolares, entre outros meios.
Mas com muitas pessoas “dominando” a navegação na Web1, naturalmente, os desenvolvedores evoluíram a tecnologia até chegarmos ao momento atual. Uma síntese muito usada para definir as evoluções da web são:
- Web 1.0 – Web de Leitura;
- Web 2.0 – Web de Leitura e gravação;
- Web 3.0 – Web de Leitura e gravação própria.
Quais são as principais mudanças que a Web 3.0 traz?
A privacidade é um dos pontos mais citados, mas atualmente existe um problema, o fato do meio descentralizado se basear na internet centralizada ainda.
É importante destacar que estamos falando dos primórdios da Web 3.0. Entretanto, a promessa por maior controle sobre os próprios dados, é um dos principais chamarizes dessa tecnologia.
Outro ponto que chega muito forte é a inteligência artificial (além dos algoritmos que atuam hoje em diversas plataformas), como, por exemplo, programas para geração de imagem a partir de textos.
Se hoje temos programas surpreendentes como o DALL-E, não há dúvidas, de que em poucos anos, não apenas será comum, como mais avançado.
Reeducação é um ponto interessante de se focar, e sim, faz esta versão de Web um pouco exclusiva (no sentido de excluir) pois pode tornar o acesso muito difícil para pessoas com pouca instrução.
Isso engloba um grande perigo, se pensarmos em pessoas que se aproveitam da desinformação para aplicar golpes ou cometer crimes. O número de vítimas em potencial hoje é muito maior do que na origem da internet, todos estamos conectados.
Entretanto, não veja a web3 como “mais difícil”, ela apenas é diferente. É quase uma nova tecnologia, e como tudo que é novo, em algum momento é necessário aprender.
A base da Web 3.0 (web3)
Uma das revoluções dos últimos anos que chamou a atenção do mundo todo, foram as criptomoedas, sendo o Bitcoin o precursor dessa história. Em pouco tempo, a tecnologia por trás do bitcoin, despertou o interesse de outras pessoas, que passaram a se perguntar “o que é blockchain?”.
A blockchain é fundamental para a Web 3.0 – cujo objetivo é ser a “internet descentralizada”. Conceitos como dApps, por exemplo, em breve serão mais comuns para os usuários de internet.
Hoje, as criptomoedas, os contratos inteligentes, protocolos De-Fi, por exemplo, nos dão um vislumbre do que realmente pode ser a web3. Por outro lado, ela faz muito mais do que popularmente se sabe por aí. A blockchain pode revolucionar até o modo como se constrói uma empresa, e como se capta recursos para a mesma.
Contudo, como dissemos anteriormente, a web3 vai exigir uma introdução, principalmente a novos termos e possibilidades. É claro que este artigo traz apenas uma pequena parte da ponta do Iceberg e que deve transformar a internet como conhecemos.
Com informações: Ethereum, FreeCodeCamp
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