Não, este não é o enredo de um episódio de “Black Mirror” ou outra série/filme futurista. O robô que ameaça tirar o emprego dos humanos está quase pronto graças a um estudo feito pelos pesquisadores da Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne.
Na oportunidade, os estudiosos revelaram quais os empregos mais ou menos propensos a serem ocupados por esta nova invenção. O maior risco de substituição atinge frigoríficos, limpadores e construtores. Por outro lado, o exercício de professores, advogados e físicos se mantêm seguros.
De acordo com um dos líderes do estudo, o professor Rafael Lalive, o principal desafio para a sociedade com a chegada deste robô é ter o conhecimento e jogo de cintura necessários para se tornar resiliente contra a automação em massa.
Ele explicou que o trabalho feito em conjunto pelos pesquisadores é capaz de oferecer todo o aconselhamento necessário a respeito das carreiras em risco. Desta forma, os trabalhadores afetados terão a oportunidade de migrar para empregos mais seguros enquanto aproveitam as habilidades obtidas no antigo posto de trabalho.
Para chegar a este resultado, a equipe de cientistas fez uma combinação de literatura científica e técnica a respeito das habilidades robóticas usando estatísticas de, aproximadamente, um mil empregos e salários diferentes.
Os dados possibilitaram a realização do cálculo capaz de indicar os trabalhos em risco com a chegada deste robô no futuro. De acordo com o líder do estudo, o professor Dario Floreano, já existe uma série de estudos com a capacidade de prever quantos trabalhos serão automatizados por robôs.
“Mas todos eles se concentram em robôs de software, como reconhecimento de fala e imagem, consultores financeiros de robôs, chatbots e assim por diante”, alegou.
Profissões com senso crítico e criativo não estão ameaçadas por robô
É importante ter em mente que as previsões costumam oscilar bastante a depender do modo como os requisitos e habilidades do trabalho e software são respectivamente avaliados. Hoje, não considera-se apenas a inteligência artificial, como também um robô inteligente e real com o poder de executar um trabalho físico.
Por esta razão foi desenvolvido um método de comparação sistemática de habilidades humanas e robóticas aplicadas em centenas de trabalhos. Os cálculos conseguem apresentar resultados com precisão milimétrica dos empregos em risco.
Em meio a este temor, é importante ressaltar que os trabalhos que exigem pensamento ou atividades que dependem do senso crítico e da criatividade são menos propensos a serem aceitos pelos robôs, tendo em vista que essas máquinas não possuem o mesmo tipo de habilidade.
No geral, trabalhos de processamento de alimentos, construção, manutenção e extração podem ser substituídos, em contrapartida aos setores de educação, formação, biblioteca, serviço comunitário e social, que podem continuar tranquilos.
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