Buscando incluir ainda mais pessoas para o desenvolvimento no espaço, voo da AstroAcess leva 14 pessoas com deficiência e vindas de 5 países diferentes. O objetivo é provar que o estudo e empenho corretos levam a todos a possibilidade de investigarem o “desconhecido”.
Voo parabólico mostra que pessoas com deficiência podem estar no espaço
No dia 15 dezembro, a empresa AstroAcess fez seu primeiro voo parabólico formal que incluiu diversas pessoas com deficiência.
Foram 14 embaixadores voando em um avião Zero-G (gravidade zero) e estavam separados por focos de tripulação, sendo eles: deficientes visuais, de mobilidade e auditivos.
Dylan Taylor, da Space For Humanity, disse:
“O AstroAccess está provando que o espaço pode um dia ser acessível para todos.”
Taylor foi um dos patrocinadores do voo junto do fundador da AstroAcess, George Whitesides e da investidora Amy Dornbusch.
Os embaixadores com deficiência voaram a 7620 metros e a decolagem e pouso ocorreram no Aeroporto de Ellington, em Houston, perto do Centro Espacial Johnson da NASA. Lá, os astronautas dos Estados Unidos também fazem treinamentos.
Anna Voelker, diretora-executiva do AstroAccess, disse:
“Embora ainda haja trabalho a ser feito para tornar o espaço acessível a todos, o sucesso deste voo parabólico histórico e a seleção de John McFall pela ESA mostram um forte movimento na direção certa.”
Testes feitos durante o voo
A Agência Espacial Europeia também está com ideias e criou um programa para treinar “paraastronautas” e levá-los ao espaço.
Foram feitos testes de diversos tipos com as diferentes deficiências:
- O grupo de pessoas com deficiência visual fez testes de gráficos táteis para ser possível a sua permanência com essa deficiência no módulo;
- As equipes de deficientes visuais e de mobilidade também fizeram testes para mostrar que é possível entrar sem auxílio em um assento e prender o cinto de cinco pontas com segurança;
- A Sony e a SonicCloud desenvolveram um programa para deficientes auditivos que ajudou em uma melhor compreensão da fala apenas com o uso de fones adaptáveis a determinadas diferenças. O grupo de deficientes visuais também testou;
- Além disso, os deficiêntes auditivos também continuaram seus estudos na linguagem de sinais americana (ASL) em gravidade zero.
Agora, a AstroAcess irá coletar os dados provenientes deste voo teste e continuar com os estudos para a melhoria da adaptação e ainda mais inclusão de pessoas com deficiência em trabalhos e atividades que envolvam o espaço.
Novas tecnologias também prometem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, tanto na Terra quanto nos céus.
Com informações: Space.
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