As ilhas de plásticos, ou como também são conhecidas, “sétimo continente”, formam o maior depósito de lixo oceânico do mundo. Elas são o resultado da acumulação de plástico, principalmente o microplástico, em determinadas áreas devido à ação das correntes marítimas. Mas, você sabe onde ficam as ilhas de plástico?
As ilhas de plástico são o resultado da geração excessiva de lixo no dia a dia das pessoas, que com o tempo foi se aglomerando em volta dos cinco continentes habitados (menos na Antártida).
Se movendo entre a Califórnia e o Havaí, até hoje é considerada a maior de todas, com cerca de 1,8 trilhão de objetos que flutuam na superfície formando uma crosta com um tamanho equivalente a três vezes o território da França.
Onde ficam as ilhas de plástico?
Bem, esse acúmulo ocorre em diferentes pontos espalhados pelos mares e bacias oceânicas de todo o planeta, mas os 5 principais, e também os mais preocupantes, estão localizados no Atlântico Norte, Atlântico Sul, Índico, Pacífico Norte e Pacífico Sul.
Nessas regiões, existem correntes marítimas que se movimentam em um formato de círculo, arrastando todo o lixo encontrado no oceano para o seu centro. O padrão foi observado pela NASA em um experimento com boias lançadas ao oceano, rastreando informações vitais sobre as correntes marinhas nas regiões.
Giro do Pacífico Norte, o maior deles
A chamada Grande Porção de Lixo do Pacífico foi a primeira ilha a ser descoberta, em 1997, pelo oceanógrafo Charles Moore.
Esse giro recebe o nome de Grande Porção de Lixo do Pacífico e detém cerca de 79 mil toneladas de lixo.
Nele é possível observar duas zonas principais de concentração, uma na região leste e outra na região oeste.
Por que não retirar o lixo todo de uma vez?
Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem, provavelmente enganadas pela nomenclatura “ilha de plástico”. Na verdade, até identificá-las não é uma tarefa das mais fáceis.
Isso porque, em grande parte, as tais “ilhas” são amontoados de miro-plásticos, pequenos pedacinhos que ficam distribuídos de forma desigual na água (tanto na superfície quanto dentro).
Isso quer dizer que, na verdade, as ilhas são formadas por partículas e o que observamos na superfície são apenas os pedaços maiores que conseguem boiar e, consequentemente, ser vistos. Para se ter uma ideia, é quase impossível identificar tais ilhas apenas com imagens aéreas.
Existem inúmeras empresas que realizam a coleta nesses locais – mas, infelizmente, sua ação se resume, geralmente, a uma limpeza superficial. A coleta de todo o microplástico exigiria um processo de filtração bem mais complicado.
Com tudo isso, quem mais sofre é a vida marinha. Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de um milhão de animais morrem anualmente devido a essa poluição, seja ingerindo diretamente o plástico, seja pelos impactos indiretos que ele provoca, como a diminuição de alimento.
E aí? Você já tinha ouvido falar dessas ilhas de plástico?
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