Os 3 principais mitos sobre as criptomoedas

O universo dos ativos digitais ainda é relativamente novo. Ainda assim, a intensidade nas transações com criptomoedas é alta.

O universo dos ativos digitais ainda é relativamente novo. Ainda assim, a intensidade nas transações com criptomoedas e NFTs atingiram níveis significativos. A expressividade é tamanha mesmo que nem todos os investidores tenham 100% de certeza sobre a segurança envolvida. 

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Principais mitos sobre as criptomoedas; veja quais são

Principais mitos sobre as criptomoedas; veja quais são. (Imagem: Freepik)

Com o passar do tempo, vários mitos envolvendo as criptomoedas foram espalhados ao mesmo tempo em que informações verídicas, mas vistas como falsas foram propagadas. Justamente pela disseminação de tantas fake news que o Bit Magazine decidiu reunir e explicar os principais mitos envolvendo as moedas digitais. Veja!

Criptomoedas não têm validade como dinheiro real

O Fundo Monetário Internacional (FMI) define o conceito de dinheiro como um bem valioso que pode ser armazenado e usado como uma unidade de conta ou troca aceito em grande escala e que possa ser traduzido em valores. Logo, entende-se que as criptomoedas se enquadram nos critérios do que é dinheiro para serem consideradas. 

Entretanto, é importante entender de qual criptomoeda estamos falando e se há um lastro associado a ela. O lastro é algo físico e palpável que garante o valor de um determinado bem. Até os anos 1970, cada dólar emitido tinha um lastro em ouro que representava aquele montante. Hoje, isso não existe mais para o dinheiro, mas o conceito permanece.

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O bitcoin, por exemplo, não é lastreado em algo, mas é uma moeda digital amplamente aceita e diversas empresas e pessoas físicas já o adotam como forma de pagamento por produtos e serviços. O ethereum, ripio coin e outras criptomoedas também não têm um lastro, mas podem ser utilizadas em alguns tipos de negociação.

Criptomoedas não podem ser rastreadas

O propósito de uma criptomoeda é descentralizar o sistema financeiro imposto por grandes bancos e instituições financeiras. A intenção não é criar uma alternativa para criar transações ilícitas, mas sim viabilizar uma rede com segurança perante a troca de valores por produtos e serviços. 

O conceito de blockchain demonstra como as transações com criptomoedas podem ser rastreadas. Cada bloco de operação em uma moeda digital contém as informações do bloco anterior e assim sucessivamente.

Dessa forma, garante-se que o dado contido em cada bloco é real, bastando apenas conferir com o bloco que lhe deu origem. Portanto, todo registro da blockchain é público, e pessoas foram presas ao cometerem crimes exigindo o pagamento de resgate por meio de bitcoin.

Criptomoedas podem desaparecer de repente

Já imaginou acordar e descobrir que todo o dinheiro da sua carteira digital desapareceu? Embora essa seja uma descrição assustadora, ela é tão improvável quanto imaginar que o dinheiro do seu banco também vai sumir do nada.

É verdade que alguns ativos digitais no passado realmente desapareceram. Porém, esses foram casos de pessoas mal-intencionadas que se aproveitaram da ingenuidade — e ambição — de quem decidiu investir sem ao menos conhecer superficialmente os ativos que estavam comprando.

Ao contrário do que muitos pensam, as moedas digitais não representam necessariamente uma armadilha, fraude ou um golpe para enganar as pessoas. Como já foi dito, as criptomoedas podem ter um valor real, assim como o dólar e o euro, moedas que também não são mais lastreadas com algum ativo físico.

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Laura Alvarenga
Escrito por

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.