Em novo comunicado feito, a ByteDance (dona do TikTok), afirmou que a rede social não rastreia usuários e não pretende fazer isso para localizar cidadãos estadunidenses, especificamente.
TikTok quer lançar shopping ao vivo – Imagem: Reprodução/Freepik
O TikTok reitera o não rastreamento de usuários
Uma das maiores redes sociais do mundo, o TikTok, reiterou em um post feito no Twitter que não rastreia e não pretende rastrear cidadãos que vivem nos Estados Unidos.
A plataforma afirmou que nunca foi usada para tornar o governo americano, ativistas, jornalistas e figuras públicas como ‘alvo’.
Além disso, a empresa reafirmou que não coleta dados específicos de localização de usuários nos EUA.
De acordo com um relatório feito pela Forbes, o TikTok estaria, sim, acessando dados sigilosos sem o conhecimento dos usuários.
O relatório coloca que a plataforma havia iniciado um projeto de monitoramento para investigar a “má conduta” de alguns colaboradores e ex-funcionários. O projeto teria sido liderado por uma equipe sediada em Pequim e que planejava localizar cidadãos americanos em pelo menos duas ocasiões.
A Forbes não confirmou se a localização de fato ocorreu, porém, citou haver um plano de conseguir o rastreamento por meio de usuários dos EUA.
No comunicado do TikTok, a empresa afirmou que o relatório carece de “rigor e integridade jornalística”. E ainda acrescenta em um dos tuítes:
“A Forbes optou por não incluir a parte de nossa declaração que refutou a viabilidade de sua alegação principal: o TikTok não coleta informações precisas de localização GPS de usuários dos EUA, o que significa que o TikTok não poderia monitorar usuários dos EUA da maneira sugerida pelo artigo”
1/ @Forbes‘ reporting about TikTok continues to lack both rigor and journalistic integrity. https://t.co/HYF16KezqS
— TikTokComms (@TikTokComms) October 20, 2022
Preocupação ainda maior com os dados dos usuários
O TikTok já passou por desconfianças do governo americano por se tratar de uma empresa chinesa de alcance mundial, com muita entrada nos EUA.
Em 2020, o governo dos EUA pediu que a ByteDance vendesse seus negócios que ficavam no país, pois estavam preocupados com os dados dos usuários estadunidenses pudessem ser usados pelo governo chinês.
Por conta disso, a ByteDance migrou os dados da rede social para uma sede em Austin, possibilitando regulamentar o controle segundo as leis dos EUA.
Porém, não é só nos Estados Unidos que o TikTok vem enfrentando problemas. A empresa terá que pagar uma multa de US$ 30 milhões de dólares para o governo do Reino Unido por não assegurar a proteção de crianças que usam a rede social.
Conforme o Gabinete do Comissário de Informação do Reino Unido, a plataforma processou dados de menores de 13 anos sem o consentimento exigido.
Com informações: BBC.
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