O objetivo de chegar a Marte cresceu há 22 anos com o primeiro indício de água no planeta

Há 22 anos a NASA descobria vestígios de água em Marte. Entretanto, estudos mais antigos vão além no histórico do Planeta Vermelho.

Há 22 anos a agência espacial norte-americana, NASA, fazia uma descoberta interessante. Surgia em toda a história, o primeiro indício de água no famoso Planeta Vermelho, Marte. Na época, os cientistas conseguiram analisar os dados apurados pela espaçonave Mars Global Surveyor.

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Há 22 anos descobria-se o primeiro indício de água em Marte

Há 22 anos descobria-se o primeiro indício de água em Marte. (Imagem: Pixabay)

Com água pode-se viver ou ter vivido

Assim descobriu-se o que pareciam ser escoamentos rochosos formados pela corrente de água. A situação foi relembrada pelo Space, em alusão ao marco desta descoberta. Os cientistas da NASA também encontraram resquícios de lama que o fluxo de água deixou para trás durante a transição. Essas informações aceleraram a corrida pelo espaço, tendo uma “base” viável para colonização.

Vale mencionar que, apesar deste ter sido considerado o primeiro indício de água no planeta, outras evidências de vastos oceanos em Marte também foram analisadas há algum tempo

No entanto, ainda é preciso confirmar que a água continue existindo em Marte até hoje. Voltando bastante no tempo, os “conhecidos” aparentam sua origem há dois bilhões de anos no Planeta Vermelho

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Eles foram encontrados pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da NASA. A descoberta foi publicada em dezembro de 2021 na revista AGU Advances. 

Com base nas descobertas mais antigas, os pesquisadores acreditam que o Planeta Vermelho era composto por rios e lagoas que ofereciam um habitat em potencial para vida microbiana. 

No entanto, a peculiar atmosfera marciana foi gradativamente reduzida com o passar do tempo até que toda a água evaporasse, restando somente um mundo desértico e frio. 

Análises sobre indícios de água em Marte

Em meio à crença de que a água de Marte evaporou há, aproximadamente, três bilhões de anos, dados coletados pelo MRO nos últimos 15 anos otimizaram a linha do tempo do ciclo hidrológico marciano. Logo, identificou-se que a água fluiu tranquilamente por um bilhão de anos a mais do que as estimativas iniciais. 

A conclusão foi determinada pela dupla de cientistas Ellen K. Leask e Bethany L. Ehlmann, que se baseou nos dados do Compact Reconnaissance Imaging Spectrometer for Mars (CRISM) do MRO. O levantamento foi feito no intuito de mapear os sinais de coleta da água evaporada do degelo perante a paisagem atual. 

Esta análise considerou terras altas e ricas em argila do hemisfério sul do planeta. Destacando que o terreno é repleto de crateras de impacto que possibilitam a datação dos sais, pois quanto menos crateras, mais jovem será o local.

Na avaliação acerca da extensão dos cloretos, foi usada a Context Camera, com tecnologia preto e branco da MRO, bem como a High-Resolution Imaging Science Experiment, responsável por captar fotos colorida com um zoom detalhado.

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Laura Alvarenga
Escrito por

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.