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Em novembro do ano passado aconteceu um teste onde a Rússia disparou um míssil contra um satélite desativado que estava orbitando a terra e agora, nessa terça feira (dia 18), um Satélite chinês quase colidiu com os destroços desse teste. Imagem: Unsplash / @spacex Esse é um ato recorrente, já que em novembro do ano passado a ISS (Estação Espacial Internacional) teve que direcionar todos os seus tripulantes para as naves, caso eles precisassem escapar de lá, devido a um alerta de colisão. Foi uma situação tensa e durou alguns dias, enquanto a Rússia negava os “riscos” causados pelo teste. Leia mais: Veja como ter acesso a internet via satélite da Starlink de Elon Musk Segunda a Rússia o teste serviu para avaliar se o país seria capaz de atingir objetos no espaço utilizando uma arma disparada da superfície terrestre, objetivo que foi completado com sucesso, mas ao que parece a explosão gerou quase 2 mil destroços de tamanhos diversos que até hoje, giram junto à rotação da Terra colocando em risco missões de outras agências espaciais. Satélite chinês quase colidiu, os destroços chegaram muito perto Segundo relatos os destroços do satélite chegaram até a distância de 14 metros e meio do Tsinghua, satélite científico. Especialistas disseram ser extremamente raro objetos em órbita passarem a dezenas de metros um do outro, e nesses casos raros são sugeridas manobras evasivas devido ao riso de impacto. Essa não é a primeira vez que a China tem uma “quase acidente” em órbita com objetos pertencentes a outros países, no final do ano passado, a Tiangong, estação espacial chinesa, quase colidiu com um satélite da Starlink, plataforma de internet revolucionária da SpaceX. O governo chinês chegou a acusar Elon Musk de “promover um ambiente inseguro no espaço”. A China já se envolveu em casos do tipo Enquanto isso, temos a confirmação em outro caso, onde detritos danificaram um satélite militar chinês, o Yunhai 1-02. O setor de rastreamento espacial dos EUA confirmou que os detritos estariam relacionados a um satélite russo.