Uma dupla de caçadores de meteoritos sai por aí no mundão procurando fenômenos diferenciados no céu. Os agora amigos se conheceram pelo Facebook, até decidirem se reunir e fazer uma viagem em busca de uma paixão em comum.
Caçadores de meteoritos viajam por lugares estranhos
Roberto Vargas e Matthew Stream se conheceram no Facebook e descobriram que compartilham a mesma paixão: caçar meteoritos pelo céu e pela terra também, procurando pelas regiões onde eles teriam se chocado com a Terra.
Após combinarem de se encontrar para caçarem estes fenômenos, os amigos foram para Cranfield, Mississipi, nos Estados Unidos – um pouco antes de uma “bola de fogo” ter atravessado o céu naquela região.
Os caçadores caminharam por dias por uma pastagem pantanosa e florestas cheias de bichos e mosquitos chatos. Após dias, nada foi encontrado. Nem um mísero meteorito que cruzasse o céu.
À revista Inverse, os caçadores disseram quase desistir, mas decidiram pegar a estrada de volta e, de repente, encontraram um homem acenando enlouquecidamente para uma mulher.
Marc Fries era o homem que acenava para Linda Welzenbach-Fries, sua esposa, ambos são cientistas planetários e Marc trabalhava no John Space Center da NASA.
Diferente dos amigos, o casal decidiu fazer uma viagem espontânea de Houston para o Mississipi, logo após terem escutado sobre a história da bola de fogo que passou por lá.
Para os cientistas, o encontro do meteorito foi especial, pois foi o primeiro recém-caído que encontraram de forma independente.
Realmente precisam ser caçados
Os meteoritos são pequenos pedaços de asteroides que podem cair aqui na Terra e normalmente os pedaços encontrados em nosso planeta vem do Cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter que acabam esbarrando um nos outros.
Entrando na atmosfera do nosso planeta, estes pequenos meteoros queimam e reduzem de tamanho até chegarem à superfície da Terra ou, principalmente, no oceano.
Bill Cooke, líder do Meteoroid Environment Office da NASA (Escritório de Meio Ambiente de Meteoros, tradução livre) e afirma:
“Algumas bolas de fogo podem soltar meteoritos, mas não são encontradas porque acabam na água ou na floresta onde ninguém pode vê-las”
Ou seja, as chances de um meteorito pousar em um local “seguro” no nosso planeta são bem difíceis. Cook coloca que, apenas nos Estados Unidos, cerca de 10 quedas são possíveis por lá, mas apenas cinco ou seis são confirmadas.
Uma curiosidade: Roberto Vargas, um dos caçadores de meteoritos que vaga tentando encontrar uma peça, é brasileiro!
Vargas já viajou para Costa Rica em busca de outra bola de fogo que passou por lá e foi a primeira viagem internacional do brasileiro para esse objetivo.
O brasileiro afirma que a comunidade de caçadores é forte pelo mundo e sempre quer angariar mais pessoas, que tal?
Com informação: Inverse.
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