Cientista afirma que poderíamos ser alvo de ataques de 4 tipos diferentes de vida alienígena na Via-Láctea, nossa reconhecida morada e galáxia do cosmos. Quantos estariam dispostos a um ato de guerra entre raças dos exoplanetas “próximos” a nossa Terra?
Guerra galáctica seria possível contra quatro adversários, afirma pesquisador
Um doutorando em astrobiologia da Universidade de Vigo (Espanha), Alberto Caballero, identificou sinais de possíveis formas de vida não tão distantes da Terra, em uma estrela a 1800 anos-luz do nosso planeta — próximo, se possuírem tecnologias além da nossa.
Apesar de o próprio autor estimar as limitações de sua pesquisa, definindo-a mais como um “experimento de pensamento”, os resultados foram os melhores encontrados desde que os humanos começaram a buscar vida inteligente fora da Terra, nos anos 60, segundo o Vice.
A teoria se baseia na identificação de um sinal, detectado pela primeira vez por um radiotelescópio em 1977, como uma estranha explosão de energia de ondas rádio com cerca de um minuto de duração, possivelmente, tendo origem em uma estrela semelhante ao Sol a 1.800 anos-luz da Terra, de acordo com Caballero.
Por ser ainda um doutorando e sua pesquisa não ter sido revisada por outros astrônomos ainda, o artigo é considerado como um modelo de pensamento a ser explorado mais profundamente.
A lógica por trás da pesquisa de suposta vida alienígena
Todas as suas análises partem primeiramente da cautela, com o doutorando alertando os cientistas a tê-la ao usar a prática do METI, ou “Mensagens de Inteligência Extraterrestre”, evitando provocar uma “possível” invasão alienígena.
Caballero admitiu que as chances de existência de extraterrestres além da espécie humana é quase a mesma que o planeta sendo destruído por um “asteroide de catástrofe global”. Mas, para calcular é preciso contar com “verdades” metafóricas.
Com o espaçamento temporal de 100 milhões de anos entre cada acontecimento desse tipo, os humanos estão provavelmente seguros por enquanto.
Ao montar o estudo e tentar entender as dinâmicas que poderiam ter os conflitos, o doutorando pesquisou “invasões” humanas entre países diversos, ocorridas nos últimos 50 anos.
Pela falta de dados sobre supostas raças alienígenas, o modelo criado pelo doutorando precisava ser especulativo. Ele fez uma relação simples entre os dados terrestres e os aplicou ao número de “exoplanetas” conhecidos em nossa galáxia, calculados pelo cientista italiano Claudio Maccone, que chegou ao número de 15.785.
Usando a frequência do conflito humano (bem menor no último meio século, após as evoluções tecnológicas) e aplicando o cálculo ao espaço sideral, Caballero estima que poderia haver quatro civilizações alienígenas “maliciosas”, em nossa galáxia.
O doutorando explicou ao Vice o motivo desse método:
“Nós não conhecemos a mente dos extraterrestres. Uma civilização extraterrestre pode ter um cérebro com uma composição química diferente e eles podem não ter nossa empatia ou podem ter comportamentos mais psicopatológicos”
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