Estamos cada vez mais perto do universo de Cyberpunk 2077 e que perigos podemos esperar sobre isso? A novidade é que polícia virtual pode patrulhar tráfico de pessoas no metaverso. A nova modalidade de segurança seria proposta para atuar no novo universo digital.
Necessidade de polícia virtual no metaverso seria para prevenir crimes ligados ao tráfico de pessoas
Este é o principal argumento mantido, como alerta, por especialistas no combate ao crime de tráfico humano, segundo um artigo recente publicado pelo South China Morning Post. O autor do artigo é um especialista na modalidade de crime, Matthew Friedman, que fez as considerações.
O resumo do pensamento do especialista, além do policiamento necessário no metaverso é que “os usuários precisam ser educados sobre o potencial do tráfico humano”. Quanto a fiscalização sobre possíveis ameaças, o especialista é enfático ao afirmar:
“Para que esse mundo (metaverso) seja seguro, a polícia online pode ser obrigada a patrulhar os ambientes e detectar violações dos direitos humanos, antes de confrontar os abusadores na vida real.”
Especialista nos casos de tráfico humano com larga experiência
Matthew Friedman sabe sobre o assunto abordado, isso é fato. Atualmente, é diretor-executivo do The Mekong Club, organização de combate ao tráfico de pessoas na Ásia, área de grande incidência da modalidade criminal.
Para o especialista, as empresas na vanguarda do metaverso como a Meta e Microsoft, precisarão de ajuda de muitas organizações para adotar formas de mitigar a criminalidade dentro de seus novos “mundos virtuais”.
O crime de tráfico de pessoas é real, mas diversas outras modalidades de violência podem ser praticadas dentro do metaverso, assédio sexual verbal, ameaças, tudo aquilo que pode trazer graves consequências psicológicas para as vítimas.
Potencialidade criminal começa com fatos menores, mas pode evoluir rapidamente
Em seu artigo, Martin traz o relato sobre a experiência traumática vivida por uma mulher em um ambiente de realidade virtual. O nome da vítima em questão é Nina Jane Patel, que relatou ter sido cercada por avatares masculinos que executavam gestos de ordem sexual e assédio verbal dentro do Horizon Venues.
Com indignação, ela publicou seu relato no grupo oficial do Horizon Venues no Facebook:
“Assédio sexual não é brincadeira na internet regular, mas estar em realidade virtual adiciona outra camada que torna o evento mais intenso.”
Se nos momentos iniciais da nova tecnologia, usuários já apresentam essa modalidade comportamental potencialmente criminosa, o que podemos esperar da evolução do metaverso sem uma supervisão? Segundo o especialista, um aumento na potência das ofensas criminais praticadas.
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