Ponto para as autoridades: hacker brasileiro suspeito de integrar o Lapsus$ é preso; será o fim?
Nesta semana, um hacker, que é suspeito por compor o grupo Lapsus$, foi preso pela Polícia Federal na Bahia.
Não é todo dia que um hacker é preso, principalmente membros de grandes grupos. Contudo, nesta quarta-feira (19), a Polícia Federal foi até Feira de Santana, Bahia, para realizar a prisão de um suspeito que pode integrar a famosa quadrilha de extorsão, Lapsus$.
Prisão de Hacker é fruto de investigação de 2021
Você provavelmente se lembra de um evento que chamou a atenção de todos os brasileiros durante a pandemia. No dia 10 de dezembro de 2021, o site do Ministério da Saúde foi alvo de um ataque de ransomware que o tirou do ar. Os agentes maliciosos por trás da invasão, foram os membros do grupo Lapsus$.
No entanto, a Polícia Federal não quis deixar barato e começou uma investigação no mesmo mês após a violação do sistema do governo. O ataque, que segundo o grupo, levou mais de 50 TB de dados, deixou os arquivos indisponíveis, e o site do Ministério da Saúde desconfigurado.
Assim, a prisão que a PF fez esta semana é fruto da Operação Dark Cloud, que inicio u em agosto deste ano. O objetivo principal era coletar informações sobre a atividade de um grupo de hackers que atacou diversos sites de órgãos públicos no Brasil, em dezembro do ano passado.
Outros membros da Lapsus$ que foram presos
No final de março deste ano, a polícia de Londres também deteve sete indivíduos do Reino Unido, que eram suspeitos de terem ligação com a Lapsus$. Embora dois deles tenham sido acusados no dia 2 de abril, ambos pagaram fiança após comparecerem ao Tribunal de Magistrados de Highbury Corner, sendo soltos.
Além disso, acredita-se que o jovem de 17 anos, responsável por invadir o Uber no último mês, também faça parte do grupo de hackers. Há um grande consenso de que a maioria dos integrantes do Lapsus$ possa ser formada por adolescentes.
Assim, suas motivações podem não ser diretamente financeiras, mas sim por ‘popularidade’ entre hackers. Um dos pontos que chama atenção nesta quadrilha é o seu alcance, de modo que ela é vista como um grupo criminoso transnacional.
As autoridades não sabem ao certo quantos pessoas ativas a gangue de hackers tem atualmente. Por outro lado, estipulam que haja membros espalhados por todo o mundo. Segundo informações baseadas em chats do Telegram, fica visível que eles falam vários em idiomas, entre o português, russo, inglês, alemão e turco.
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